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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Lindbergh 'nocateia' Aécio no Senado. Tucano expulsou povo até do discurso.




O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) "nocauteou" o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no embate político travado no Senado.



O tucano fazia um longo discurso de oposição aos 10 anos do governo do PT e aliados, quando Lindbergh fez um aparte demolidor. Constatou que em meia hora de discurso, Aécio expulsou de seu discurso as palavras povo, gente, emprego, inclusão social. Veja como foi:





Lindbergh Farias 'nocauteia' Aecio Neves no Senado

sábado, 16 de fevereiro de 2013

QUERER ELLES QUEREM, DIFÍCIL SERÁ CONSEGUIR. O BRASIL NÃO É O PARAGUAI, FAREMOS UM FERVILHÃO NESTE PAÍS EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DO NOSSO GOVERNO POPULAR.

"A Globo quer derrubar Dilma"

Tese é do jornalista Paulo Henrique Amorim, que acusa o grupo comandado por João Roberto Marinho, onde ele já trabalhou, de tramar um golpe contra a presidente; leia sua entrevista ao portal Panorama Mercantil Por Éder Fonseca, do Panorama Mercantil
Paulo Henrique Amorim nasceu no Rio de Janeiro em 1942. Formado em jornalismo, entrou logo para a carreira e teve lugar de destaque nos lugares em que trabalhou. Em 1961, fez uma grande cobertura quando o então presidente Jânio Quadros renunciou à presidência e o governador Leonel Brizola mobilizou soldados, para garantir a posse do vice João Goulart. Esses dias, que marcaram fortemente a história moderna do Brasil, foram acompanhados e divulgados pelo renomado jornalista. Nos anos 70, o jornalista fazia muitas coberturas internacionais, como o Escândalo Watergate, a Crise dos Mísseis de Cuba, o fim da União Soviética, a queda do Muro de Berlim, os conflitos de Kosovo e Sarajevo. Por muitos anos ele foi um dos apresentadores mais importantes da Rede Globo de Televisão. E também colaborador da Revista Veja. Paulo Henrique abriu sucursais, para esses dois veículos, em Nova Iorque e Londres. Entre os anos de 1997 e 1999, ele esteve na TV Bandeirantes, apresentando o “Jornal da Band” e o programa “Fogo Cruzado”. Entre 2001 e 2003, esteve na TV Cultura, onde apresentou o “Conversa Afiada”.
Em 2003 mudou-se para a TV Record, onde apresentou os programas ”Edição de Notícias” e “Tudo a Ver”. Em fevereiro de 2006, passou a apresentar a revista eletrônica “Domingo Espetacular”, onde ainda está. PHA (como é conhecido nas rodas jornalísticas) tem um blog de sucesso de público e crítica na internet chamado “Conversa Afiada”. Nele o carro-chefe são os comentários originais sobre política. Figuras como ex-governador de São Paulo José Serra, apelidado de Padim Pade Cerra pelo jornalista, são combatidos sem dó e nem piedade pela publicação online. Em 2005, publicou em conjunto com a jornalista Maria Helena Passos o livro:”Plim-Plim: A peleja de Brizola contra a fraude eleitoral”, um livro reportagem sobre o Caso Proconsult, uma tentativa de fraudar as eleições para governador do Rio em 1982 . Na entrevista a seguir, nos chama muita atenção, a reposta de PHA sobre o novo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, quando o mesmo diz que a grande imprensa, apelidada pelo senador do PT de Pernambuco Fernando Ferro, e popularizada por ele de PiG ou Partido da Imprensa Golpista, quer destruir o alagoano de qualquer maneira. Panorama Mercantil-O senhor é um dos jornalistas mais experientes do país, conhecendo bem o funcionamento de vários veículos de comunicação do Brasil. Com essa bagagem toda, pode afirmar que existe liberdade de imprensa ou isso é uma grande utopia? Paulo Henrique Amorim-É uma utopia. A liberdade de imprensa é dos donos da imprensa. Liberdade de expressão – que é outra coisa, mais ampla, mais profunda – só na blogosfera. Panorama- Como enxerga o jornalismo que é feito por aqui comparando com outras nações como por exemplo a Argentina, que muitos consideram ter uma imprensa mais qualificada e diversificada do que a nossa? Amorim-A imprensa brasileira é sofrível. É a pior das “jovens democracias”, como a Argentina, Portugal, Espanha. Só no Brasil ainda tem “coluna social” ilustrada e em nenhum outro lugar do mundo há mais colunas do que reportagens, como aqui. Panorama-Todo mundo sabe que a obsessão do líder da Igreja Universal Edir Macedo, é fazer a Rede Record ser a emissora número um do país. O senhor é uma das estrelas da emissora, acha que isso será possível enquanto tempo, já que a Globo ainda é líder com uma margem considerável mesmo perdendo muito da sua audiência nos últimos tempos? Amorim-A Globo é um tigre de papel (Expressão antiga da cultura chinesa, muito usada pelo líder chinês Mao Tsé-tung para qualificar o seu rival Chiang Kai-shek. Seria algo que parece ameaçador mas que na verdade é inofensivo). Especialmente o seu jornalismo. Panorama-O deputado Federal do PT pelo estado de Pernambuco Fernando Ferro, criou a sigla PiG (Partido da Imprensa Golpista) que o senhor popularizou. Claramente quem são os membros do PiG e se eles hoje são a verdadeira oposição política do país? Amorim-As Organizações Globo, a revista Veja, que chamo de detrito sólido de maré baixa, e os jornais Estadão e Folha de S.Paulo. E seus penduricalhos – portais na internet, revistas, rádios etc. Sim, eles são uma parte importante da oposição. Panorama-O senhor afirmou em setembro de 2007 que a absolvição do senador alagoano Renan Calheiros, foi a maior derrota da imprensa brasileira depois da reeleição do presidente Lula. Continua com a mesma opinião? E se continua, nos explique porque chegou a tal conclusão? Amorim-Porque, como agora, em janeiro de 2013, o PiG quer destruir o Renan, pelo fato de ele ser da base da presidenta Dilma Rousseff. Quando era Ministro da Justiça do FHC, Renan era um santinho do pau oco. Panorama-Quando alguns dizem que o senhor é um jornalista vendido ou melhor, um jornalista governista, não fica ofendido com isso? Amorim-Quem disse isso foi processado (O ex-colunista polêmico da revista Veja Diogo Mainardi), me deve R$ 300 mil e fugiu para a Itália. Panorama-Por quê o senhor acredita que grande parte da imprensa, tenta desqualificar o ex-presidente Lula, mesmo ele tendo sido reeleito e saído da presidência com uma aprovação popular elevadíssima? Amorim-Por preconceito racial e de classe. Porque ele é de origem pobre e nordestino – duas circunstâncas que põem fogo no rabo dos “liberais” brasileiros. Panorama-O senhor acredita que uma parte da imprensa boicotou o livro ‘A Privataria Tucana’ do jornalista Amaury Ribeiro Jr, para não prejudicar o então candidato a prefeitura de São Paulo José Serra? Amorim-Sim. O Cerra, Padim Pade Cerra (Aqui trocando o S pelo C como faz intencionalmente em seu blog), devido à sua tardia conversão à Fé, tem o melhor PiG do Brasil. Ele pode fazer qualquer coisa – inclusive chefiar o clã Privateiro – que o PiG perdoa. Panorama-Dilma Rousseff foi derrotada pela Globo? Amorim-Ela e o Lula ganharam. Mas, se ficarem quietos, ela pode vir a ser derrubada. A Globo quer derrubá-la, como ajudou a matar Vargas e a derrubar Jango. Só não derrubou o Lula porque foi mais esperto que ela. Panorama-Qual a real força de um colunista de um veículo impresso atualmente perante aos leitores depois da popularização da internet e sobretudo dos blogs como o famoso e reconhecido Conversa Afiada que lhe pertence? Amorim-Os colonistas (Não se refere a cólon. Mas, a jornalistas que se prestam ao serviço de serem piores que os patrões, como diz o fundador da revista Carta Capital Mino Carta) do PiG fazem a agenda política. Imprensam o Congresso Nacional contra a parede e amedrontam o Governo. Não ajudam a ganhar eleição, mas ajudam a dar o Golpe. Panorama-Muita gente diz que a qualidade editorial na era digital piorou, acredita que isso é um fato? Amorim-Piorar em relação à imprensa escrita é impossível. Panorama-Muitos jornalistas que já entrevistamos nos dizem que a revista Veja é desonesta. Se ela é isso, porque continua sendo o farol da classe média, e a revista mais vendida do Brasil? Amorim-A Veja fala a língua de uma facção pré-fascista da classe média brasileira, especialmente a de São Paulo. Eles se entendem. Com a provisória interrupção das atividades do trio sertanejo Caneta-Cachoeira-Demóstenes, a Veja caiu muito – na visão desses Falangistas. Panorama-Sabemos que foram muitas, mas nos fale de uma matéria em especial que o fez pensar: “Puxa, valeu escolher a profissão de jornalista”? Amorim-A que eu vou fazer amanhã.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A DIFERENÇA É GRITANTE E É POR ISSO QUE O LULA SEMPRE SERÁ O MELHOR DE TODOS...

Domingo de contrastes: Lula luta pelos trabalhadores frente aos banqueiros da crise. FHC prega submissão.

Presidente Lula em encontro com trabalhadores da Nissan USA durante conferencia da União Sindical.
Lula fará sua palestra as 19:30hs.

Fico sabendo pelos blogs sujos que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escreveu mais um modorrento artigo no Estadão (aqui para quem tiver paciência de ler).

Estarrecido vi FHC defender que a "nova" política se resume ao comportamental, como ser a favor ou contra o casamento gay, ser "verde" ou "jurássico", ser ou não ser evangélico (só faltava essa: FHC equipara escolha religiosa com escolha política, em tom de deboche generalizado contra evangélicos, porque alguns pastores e um certo José Serra procuraram usar religião na eleição de forma oportunista).

FHC tem forte recaída neoliberal ao defender que a luta política deve ignorar toda aquela coisa de discutir a apropriação das riquezas nacionais pela sociedade, o papel do Estado na economia e nas relações de trabalho, produção e uso das riquezas nacionais, concentração e distribuição de renda, de conhecimento, de informação e de poder.

Pré-sal, taxas de juros, jazidas de minérios, tarifas públicas, salários, aposentadorias, SUS, educação pública, jornada de trabalho, justiça tributária, garantia de empregos, participação nos lucros, segurança alimentar e hídrica, acesso à moradia digna para todos, igualdade de direitos de fato para todos, tudo isso, para FHC, tornou-se supérfluo ou secundário na luta política. É a essência do pensamento neoliberal: o livre mercado se auto-regularia para prover tudo sem a intervenção do estado.

Por coincidência, neste mesmo domingo, outro ex-presidente brasileiro, o presidente Lula, está fazendo justamente o contrário em Washington. Participa da Conferência de um dos maiores sindicatos de trabalhadores dos EUA. O encontro discute a agenda de prioridades políticas dos trabalhadores de lá para 2013, que serão reivindicadas junto ao legislativo estadunidense.

Quanta diferença!

FHC pregando aos cidadãos trabalhadores abdicar da luta política como forma de melhorar suas vidas, e se conformarem com a submissão aos banqueiros do "livre mercado", que de livre não tem nada, pois hoje é controlado por espertalhões transnacionais que decidem onde colocar e tirar dinheiro, de forma a obter mais lucros, mesmo que signifique provocar crises para os outros, lucrativas para eles.

Lula continua o mesmo ativista incansável por um mundo mais justo, mais equilibrado, sem exploradores e explorados, sem os lucros exorbitantes de poucos serem conquistados às custas da ruína de milhões de trabalhadores, crianças e aposentados.

Hoje, nem nos EUA esse discurso mequetrefe de FHC em defesa da submissão ao banqueiros é aceito (a não ser pelos banqueiros). Quase todos cidadãos estadunidenses são capitalistas, mas acham que o capitalismo de lá deve ser como um navio que tenha emprego e aposentadoria decente para todos nascidos lá, mesmo que a maioria viaje na segunda ou terceira classe. O que é contestado lá, desde a crise de 2008, é 1% dos banqueiros da primeira classe lucrarem às custas da ruína dos 99% da segunda e terceira classe, que estão sendo jogados ao mar.

Lula fez um governo onde os mais pobres saíram da pobreza, milhões entraram na classe média, o emprego cresceu, os salários cresceram, a começar pelo mínimo, tudo dentro das regras democráticas, e a maioria dos mais ricos nem tem o que reclamar, muito pelo contrário. A maioria dos empresários que trabalham e produzem de verdade nunca venderam tanto seus produtos e serviços, devido ao crescimento da renda do brasileiro e do mercado interno. É por isso que Lula é chamado para falar aos 99% de estadunidenses. Eles sonham com um governo Lula para chamar de seu. E FHC só é chamado para escrever artigos a favor dos banqueiros que representam os 1% e querem a submissão dos outros 99%.

Ercerrada transmissão ao vivo da conferência do presidente Lula para os trabalhadores dos EUA

O discurso do presidente Lula em Washington, na abertura da conferência do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automobilística e Aeroespacial dos EUA, a UAW, foi transmitido às 19:30hs deste domingo (3), pela internet. inclusive aqui no nosso blog.

Lula discursou na cerimônia de abertura do Congresso Nacional da entidade. Falou de improviso diante de uma plateia de cerca de 1200 pessoas e foi aplaudido diversas vezes durante as quase duas horas de seu discurso na cidade de Washington, nos EUA.

Lula estimulou os trabalhadores estadunidenses a buscarem maior participação política em seu país. “Em 30 anos, construímos o maior partido de esquerda da América Latina”, disse Lula. E foi apoiado por Bob King, presidente da UAW. “Se o Lula virou presidente, por que não podemos concorrer a mais cargos eletivos?”.

Bob King se disse orgulhoso de receber um líder como Lula: “Esta noite para mim é uma honra parecida com receber Nelson Mandela na UAW”, completou.

Lula presenteou Bob King com uma camisa do Corinthians, que a vestiu no evento. Lula ganhou um casaco da UAW e discursou vestido com ele.

Durante seu discurso, Lula lembrou da importância da organização dos trabalhadores em todo o mundo. “Na era da globalização, precisamos globalizar os direitos dos trabalhadores” e reforçou que a união de trabalhadores não deve ser só por salário, mas também por direitos. “Os trabalhadores precisam defender a si mesmos, não [delegar a] políticos que nunca estiveram num chão de fábrica. Ninguém mais vai defender os trabalhadores, e vocês sabem disso”. E comentou sobre a tentativa de uma fábrica da Nissan, em Mississipi, de bloquear a atividade do sindicato: “Não podemos deixar isso acontecer”.

Lula recordou que a UAW o apoiou quando ele foi preso por fazer greves na ditadura e lembrou momentos de sua carreira como político e como trabalhador. Contou, por exemplo, da conversa que teve com Bush, quando o então presidente americano buscava apoio para a guerra contra o Iraque. “Presidente, meu inimigo não é o Iraque, mas a fome do povo brasileiro”. (Com informações do Instituto Lula)