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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Ercerrada transmissão ao vivo da conferência do presidente Lula para os trabalhadores dos EUA

O discurso do presidente Lula em Washington, na abertura da conferência do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automobilística e Aeroespacial dos EUA, a UAW, foi transmitido às 19:30hs deste domingo (3), pela internet. inclusive aqui no nosso blog.

Lula discursou na cerimônia de abertura do Congresso Nacional da entidade. Falou de improviso diante de uma plateia de cerca de 1200 pessoas e foi aplaudido diversas vezes durante as quase duas horas de seu discurso na cidade de Washington, nos EUA.

Lula estimulou os trabalhadores estadunidenses a buscarem maior participação política em seu país. “Em 30 anos, construímos o maior partido de esquerda da América Latina”, disse Lula. E foi apoiado por Bob King, presidente da UAW. “Se o Lula virou presidente, por que não podemos concorrer a mais cargos eletivos?”.

Bob King se disse orgulhoso de receber um líder como Lula: “Esta noite para mim é uma honra parecida com receber Nelson Mandela na UAW”, completou.

Lula presenteou Bob King com uma camisa do Corinthians, que a vestiu no evento. Lula ganhou um casaco da UAW e discursou vestido com ele.

Durante seu discurso, Lula lembrou da importância da organização dos trabalhadores em todo o mundo. “Na era da globalização, precisamos globalizar os direitos dos trabalhadores” e reforçou que a união de trabalhadores não deve ser só por salário, mas também por direitos. “Os trabalhadores precisam defender a si mesmos, não [delegar a] políticos que nunca estiveram num chão de fábrica. Ninguém mais vai defender os trabalhadores, e vocês sabem disso”. E comentou sobre a tentativa de uma fábrica da Nissan, em Mississipi, de bloquear a atividade do sindicato: “Não podemos deixar isso acontecer”.

Lula recordou que a UAW o apoiou quando ele foi preso por fazer greves na ditadura e lembrou momentos de sua carreira como político e como trabalhador. Contou, por exemplo, da conversa que teve com Bush, quando o então presidente americano buscava apoio para a guerra contra o Iraque. “Presidente, meu inimigo não é o Iraque, mas a fome do povo brasileiro”. (Com informações do Instituto Lula)

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