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sábado, 17 de julho de 2010

PARABÉNS RIO QUANDO CHEGAR EM MINAS O SHOW VAI SER MAIOR AINDA!

Com a chuva que lava a alma, o Rio canta Dilma presidente

“Podia chover canivete que eu estaria aqui hoje”, assim disse o presidente Lula no primeiro ato público em que participou na campanha para eleger Dilma presidente. Mais de 40 mil pessoas foram atraídas ao centro do Rio de Janeiro para a caminhada e comício com Dilma e o governador Sérgio Cabral, candidato à reeleição.

Renato Oliveira
Caminhada
Palco histórico das manifestações democráticas e populares em defesa do Brasil, a Avenida Rio Branco recebeu milhares de pessoas. Candidatos, militantes e cabos eleitorais dos 16 partidos que apóiam a coligação “Juntos pelo Rio” percorreram o centro da cidade. A chuva, ora mais forte, ora mais fraca, apesar de atrapalhar, marcou a garra do Rio de Janeiro, que não deixou de fazer um ato expressivo apesar do mau tempo.

Após a caminhada, a Candelária foi o palco principal. O primeiro a falar foi o presidente da Alerj e candidato ao Senado Federal, Picciani, que defendeu a continuidade da aliança do estado com o governo federal. Da mesma forma, o também candidato ao Senado, Lindberg, ressaltou a união dos governos e o passado democrático do Rio de Janeiro.

O presidente Lula, em discurso que empolgou os militantes, destacou as qualidades da candidata Dilma, sua competência, lealdade e participação como ministra da Casa Civil. Lula ainda criticou a imprensa brasileira que tenta fazer com que ele não faça campanha para sua candidata (leia ao final uma análise das primeiras coberturas da mídia sobre o comício). Por fim, Lula abordou os avanços de seu governo, destacando que a Caixa Econômica Federal emprestou no mês de junho, mais que todo o ano de 2002, antes da sua posse.

O governador Sérgio Cabral, ao lado do vice-governador Pezão, falou sobre os avanços de seu governo e a parceria com o presidente Lula. Para ele, uma aliança sólida que vai ser confirmada nas urnas em outubro.

Para terminar o dia, Dilma, muito aplaudida por todos, falou sobre a importância de não errar: “Assim como o Lula não podia errar, eu, como a primeira presidente mulher, também não posso errar”. Dilma ainda enumerou as conquistas do presidente Lula e defendeu a continuidade dos avanços.

O PCdoB marcou forte presença no evento, com as bandeiras vermelhas e centenas de militantes, além de dirigentes, como a presidente estadual Ana Rocha, e de integrantes das chapas de deputados estaduais e federais, como o deputado federal Edmilson Valentim e Jandira Feghali.

O primeiro ato de Dilma no estado confirma seu favoritismo no Rio de Janeiro. As pesquisas eleitorais mostram que Cabral pode ser eleito no primeiro turno, assim como Dilma, que tem a preferência da maioria do eleitorado fluminense.

Do Rio de Janeiro
Marcos Pereira






Mídia Golpista ataca comício
Wevergton Brito Lima*

Como era de se esperar, a mídia, verdadeiro panfleto da tucanagem, empenhou-se em diminuir o êxito de um ato que, com a campanha ainda fria e sob forte chuva, atraiu milhares de pessoas.

O campeão da distorção até agora foi o portal IG. Enquanto o Globo.com seguia a estimativa da polícia e falava em 15 mil pessoas, o IG estimava a presença em apenas seis mil e ostentava a “imparcial” manchete: “Militantes pagos aumentam público de comício no Rio”. Continuando a manipulação grosseira, o IG publica uma foto de um trecho da Avenida Rio Branco vazia. O detalhe é que a foto foi tirada antes da passeata ocupar a avenida. Já o blog do Noblat afirma: “Nervosa, Dilma não arranca aplausos” e coloca também um vídeo “comprovando” crime eleitoral durante o evento. Diga-se a bem da verdade que o Noblat já declarou em sua coluna que Serra é, de longe, o mais preparado para a presidência da república. O problema do Noblat e de seus companheiros da mídia golpista é que o povo não concorda com esse arrogante diagnóstico, e para eles é difícil se acostumar com a nova realidade: manipulações, mentiras e distorções não bastam mais para ganhar eleição. No entanto, eles continuam mentindo. Afinal, é da própria natureza de uma mídia que cresceu irmanada e incentivada pela ditadura, fazer da mentira um hábito, exigindo o mesmo de seus jornalistas e colunistas que muitas vezes, na ânsia de agradar os patrões, tornam-se verdadeiros mitomaníacos. Mas, como mostrou hoje o Rio de Janeiro , o povo quer seguir em frente. Faça chuva ou faça sol.

* Jornalista e secretário de Comunicação do PCdoB-RJ

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