quarta-feira, 24 de abril de 2013
Globo é pega no acórdão do 'mensalão' em negócio com Banco Rural considerado 'fraudulento'
Em primeira mão no blog Os Amigos do Presidente Lula em 23/04/2013 às 19:30hs
Eis o texto oficial do acórdão do STF onde o fato é registrado (grifos hachurados em amarelo nossos):
As operações com as empresas ligadas a MARCOS VALÉRIO e as operações do Partido dos Trabalhadores, por sua vez, ganharam repercussão pela publicidade que se deu aos fatos. Todavia, conforme apontado na denúncia (fl. 5.702), não foram essas as únicas operações apuradas no processo administrativo (Processo nº 0601322934) junto ao Bacen, reveladoras de atos fraudulentos de gestão¸ com violação aos princípios da seletividade (“devedores em precária situação econômico financeira, inclusive por apresentarem patrimônio líquido negativo, elevado endividamento bancário e prejuízos sucessivos; ausência de dados contábeis atualizados de devedores; dados cadastrais insuficientes; ausência de análise técnica pela área de crédito; parecer desfavorável da área técnica de crédito; risco elevado para o porte e patrimônio líquido dos devedores; existência de operações relevantes, de responsabilidade de empresa ligada, baixadas a prejuízo antes de novo deferimento ao mesmo grupo”), da garantia (“não liquidação das operações de empréstimo no vencimento; ausência de qualquer amortização, seja de encargos ou de principal; renovações sucessivas com incorporação de encargos e sem amortizações, inclusive liberando novos recursos; geração de caixa insuficiente para arcar com as obrigações” assumidas) e da liquidez (“garantia com base em contrato de prestação de serviço do qual o Banco Rural não possui nem cópia; garantia de contrato de prestação de serviço com prazo de validade vencido; garantia de direitos creditórios de empresa ligada com cláusula impeditiva de utilização como garantia à revelia do contratante; garantia de valor inferior às obrigações assumidas; ausência de alienação fiduciária dos direitos creditórios objeto da garantia; aval de pessoas físicas sem capacidade econômicofinanceira para fazer face às obrigações; garantia de penhor de matéria-prima depositada na própria empresa, sem certificado e/ou warrant; operações deferidas sem qualquer garantia”). Da mesma forma, “valendo-se de mecanismos destinados a impedir ou dissimular a caracterização de atrasos (...) afetou significativamente o balanço de encerramento do exercício de 2004, só ocorrendo a regularização/provisionamento no balanço patrimonial de 30.6.2005, após determinação expressa do Banco Central. Em decorrência do não reconhecimento de perdas na carteira de crédito, além da geração artificial de resultados pela apropriação de rendas meramente escriturais, o Banco incrementou artificialmente seu Patrimônio Líquido, induzindo a erro os usuários das demonstrações contábeis, implicando, ainda distribuição de dividendos, participações e juros sobre o capital próprio, o que contribuiu para a diminuição da liquidez e descapitalização da instituição” (fls. 3.492-3.495 do referido PA, CD2, Vol. 206).
Há nos autos do processo administrativo detalhada análise sobre operações envolvendo outras pessoas físicas e jurídicas, a saber: Moinho de trigo Santo André S/A, Banktrade Agrícola Importação e Exportação, Tupy Fundições Ltda., Globo Comunicações e Participações, ARG Ltda., Securivest Holdings S/A, Ademir Martines de Almeida, Agroindustrial Espírito Santo do Turvo, Agrícola Rio Turvo, Cia. Açucareira Usina João de Deus, Usina Carola S/A, Viação Cidade de Manaus Ltda., Amadeo Rossi S/A, João Fonseca de Goes Filho, Enerquímica Empreendimentos e Participações e Noroeste Agroindustrial.
--- x --- x --- x ---
Volto a comentar:
Nesta época (2003/2004) a principal empresa controladora da Globo, a Globopar, não conseguia honrar suas dívidas, e o fundo de investimento W.R. Huff pediu a falência da empresa nos Estados Unidos. Foi necessário um processo de reestruturação da dívida.
E agora? Pau que bate em Chico, baterá em Francisco?
sábado, 20 de abril de 2013
HUMMMMM!!!! DELICIA!!!!
Para uma terra que nasceu na junção de raças e culturas, a comida
mais famosa por lá só podia ser o resultado de uma grande mistura. O
prato que é herança cultural dos tempos da escravatura, ganhou tanto a
mesa das casas humildes como ar sofisticado nos casarões mais nobres. Na
combinação democrática de ingredientes, a feijoada, hoje um dos pratos
mais populares da culinária brasileira, é a cara do Brasil.
Na França eles tem o cassoulet. Na Espanha é conhecida como cozido
madrilenho. Na Itália eles fazem a casserola com grão-de-bico.
Moçambique e Cabo Verde também têm seus próprios jeitos ancestrais de
preparar pratos com feijão. Mas a brasileira foi adaptada da feijoada
poveira e à transmontana, preparadas em Portugal. Uma leva feijão
vermelho e a outra feijão branco. O feijão preto usado no Brasil é de
origem americana. Pela falta de arroz no Brasil Colônia, os alimentos
tinham por base o milho e a mandioca, daí o porquê de misturar tudo com
farinha.
E como tudo isso foi parar na panela?
Desde sempre nos ensinaram que os miúdos do porco como pés, orelha, rabo e outras iguarias eram as carnes menos nobres que sobravam e que os escravos misturavam com feijão e água, cozinhavam e comiam nas senzalas. E também por isso a feijoada nacional foi discriminada por muito tempo por ser "comida de escravo". Mas alguns historiadores rebatem essa versão e dizem que para os senhores um escravo desnutrido e maltratado dava prejuízo e por isso eles comiam bem e tinham mais de três refeições diárias. Em 1889 já havia registros de açougues que vendiam linguiças, carneiro, rins, miolos e língua de boi para os administradores dos grandes casarões. A carne de bois e porcos nesse período eram divididas em partes nobres para as fazendas, quando não tinham seu próprio abatedouro, miolos para os hospitais e coração e tripas para um prato que era vendido nas ruas, o Angu a Baiana, que também levava o azeite-de-dendê.
Desde sempre nos ensinaram que os miúdos do porco como pés, orelha, rabo e outras iguarias eram as carnes menos nobres que sobravam e que os escravos misturavam com feijão e água, cozinhavam e comiam nas senzalas. E também por isso a feijoada nacional foi discriminada por muito tempo por ser "comida de escravo". Mas alguns historiadores rebatem essa versão e dizem que para os senhores um escravo desnutrido e maltratado dava prejuízo e por isso eles comiam bem e tinham mais de três refeições diárias. Em 1889 já havia registros de açougues que vendiam linguiças, carneiro, rins, miolos e língua de boi para os administradores dos grandes casarões. A carne de bois e porcos nesse período eram divididas em partes nobres para as fazendas, quando não tinham seu próprio abatedouro, miolos para os hospitais e coração e tripas para um prato que era vendido nas ruas, o Angu a Baiana, que também levava o azeite-de-dendê.
Com o passar do tempo a forma de cozinhar o feijão foi ganhando
adaptações e a mistura de "restos" de carne feita pelas negras que
trabalhavam e cozinhavam na casa grande não é totalmente inverdade. Em
1833 o restaurante do Hotel Théâtre em Recife servia às quintas-feiras
um prato que era, segundo a crítica de um jornal da época, "os
fragmentos do jantar da véspera, ao que chamam enterro dos ossos [...]
Lançam-se em uma grande panela ou caldeirão restos de perus, de leitões
assados, fatacões de toucinho e de presunto, além disto bons vassalhos
de carne seca vulgo ceará, tudo vai de mistura com o indispensável
feijão". Anos depois o "enterro dos ossos", a pedido dos clientes era
servido às terças e quintas em alguns dos restaurantes das grandes
capitais. Já em 1905 o G.Lobo, um restaurante no centro do Rio de
Janeiro, vendia uma 'feijoada brazilleira completa' com arroz branco,
laranja em fatias, couve refogada e farofa. Da capital do Brasil na
época, o prato ganhou adeptos em outras cidades em Minas Gerais e São
Paulo.
Com as festas promovidas pelas mães de santo nos terreiros e morros, a
feijoada ficou conhecida entre todas as camadas sociais no final do
século XIX e início do XX. Num texto de 1867, o escritor Joaquim José de
França Junior, diz: "A palavra - feijoada, cuja origem perde-se na
noite dos tempos d'El-Rei Nosso Senhor, nem sempre designa a mesma
coisa. Na acepção comum, feijoada é a iguaria apetitosa e suculenta dos
nossos antepassados, baluarte da mesa do pobre, capricho efêmero do
banquete do rico, o prato essencialmente nacional [...] No sentido
figurado, aquele vocábulo designa a patuscada, isto é, 'uma função entre
amigos feita em lugar remoto ou pouco patente'".
Por que é a cara do Brasil?
A feijoada é um prato típico que evoluiu junto com a história do povo brasileiro. A origem misturada dos povos que formaram a nossa terra está resumida na junção dos ingredientes: a farofa feita com farinha dos índios, a receita dos portugueses e a destreza e tempero dos negros em juntar carne de porco e feijão preto americano e fazer do jeito brasileiro, acolhedor e democrático, uma das refeições mais completas do cardápio nacional, como dizia o historiador brasileiro Luís da Câmara Cascudo.
A feijoada é um prato típico que evoluiu junto com a história do povo brasileiro. A origem misturada dos povos que formaram a nossa terra está resumida na junção dos ingredientes: a farofa feita com farinha dos índios, a receita dos portugueses e a destreza e tempero dos negros em juntar carne de porco e feijão preto americano e fazer do jeito brasileiro, acolhedor e democrático, uma das refeições mais completas do cardápio nacional, como dizia o historiador brasileiro Luís da Câmara Cascudo.
Receita
Há uns bons anos a feijoada é o prato principal do cardápio das quartas e sábados nos restaurantes, ou a qualquer hora em alguma festa familiar ou comemorativa entre amigos. Para continuar sendo uma receita nacional, mas cada vez mais customizada ao gosto do cliente, já existe a feijoada light somente com paio e carne seca, a feijoada de frango e até a feijoada vegetariana com feijão preto e legumes.
Há uns bons anos a feijoada é o prato principal do cardápio das quartas e sábados nos restaurantes, ou a qualquer hora em alguma festa familiar ou comemorativa entre amigos. Para continuar sendo uma receita nacional, mas cada vez mais customizada ao gosto do cliente, já existe a feijoada light somente com paio e carne seca, a feijoada de frango e até a feijoada vegetariana com feijão preto e legumes.
Aqui, a receita feijoada tradicional:
- 1 kg de feijão-preto
- 500 g de carne-seca
- 250 g de lombo de porco salgado
- 1 língua de porco defumada
- 1 pé de porco salgado
- 1 orelha de porco salgada
- 2 rabos de porco salgados
- 800 g de carne fresca de peito bovino
- 1 kg de lombo de porco fresco
- 2 folhas de louro
- 250 g de toucinho magro defumado
- 250 g de costela defumada
- 2 paios
- 300 g de linguiça de porco grossa fresca
- 300 g de linguiça fina fresca
- 3 dentes de alho espremidos
- 4 colheres (sopa) de óleo
- Sal a gosto
- 1 kg de feijão-preto
- 500 g de carne-seca
- 250 g de lombo de porco salgado
- 1 língua de porco defumada
- 1 pé de porco salgado
- 1 orelha de porco salgada
- 2 rabos de porco salgados
- 800 g de carne fresca de peito bovino
- 1 kg de lombo de porco fresco
- 2 folhas de louro
- 250 g de toucinho magro defumado
- 250 g de costela defumada
- 2 paios
- 300 g de linguiça de porco grossa fresca
- 300 g de linguiça fina fresca
- 3 dentes de alho espremidos
- 4 colheres (sopa) de óleo
- Sal a gosto
Modo de preparo
Na véspera do preparo, ponha o feijão, escolhido e lavado, de molho numa vasilha com água. Faça o mesmo, separadamente, com a carne-seca e o lombo salgado, tendo o cuidado de trocar a água duas vezes. Limpe e lave bem a língua, o pé, a orelha e os rabos de porco. Retire a gordura do peito e do lombo frescos. Cozinhe o feijão em bastante água com o louro e o toucinho. Após uma hora de fervura, ponha as carnes nesta ordem: a língua, a carne-seca cortada em pedaços grandes, o pé, os rabos, a orelha, a costela, o lombo salgado, a carne de peito e o lombo fresco. Por último, os paios e as linguiças cortados em pedaços grandes. Junte água quente em quantidade suficiente para manter as carnes cobertas pelo caldo. Durante o cozimento, retire a espuma que se formar na superfície. Deixe no fogo até o feijão ficar macio. À parte, refogue o alho no óleo e tempere o feijão. Ponha sal. Retire duas conchas de feijão e amasse bem com um garfo. Misture à feijoada e mantenha em fogo baixo até servir.
Na véspera do preparo, ponha o feijão, escolhido e lavado, de molho numa vasilha com água. Faça o mesmo, separadamente, com a carne-seca e o lombo salgado, tendo o cuidado de trocar a água duas vezes. Limpe e lave bem a língua, o pé, a orelha e os rabos de porco. Retire a gordura do peito e do lombo frescos. Cozinhe o feijão em bastante água com o louro e o toucinho. Após uma hora de fervura, ponha as carnes nesta ordem: a língua, a carne-seca cortada em pedaços grandes, o pé, os rabos, a orelha, a costela, o lombo salgado, a carne de peito e o lombo fresco. Por último, os paios e as linguiças cortados em pedaços grandes. Junte água quente em quantidade suficiente para manter as carnes cobertas pelo caldo. Durante o cozimento, retire a espuma que se formar na superfície. Deixe no fogo até o feijão ficar macio. À parte, refogue o alho no óleo e tempere o feijão. Ponha sal. Retire duas conchas de feijão e amasse bem com um garfo. Misture à feijoada e mantenha em fogo baixo até servir.
Corte as laranjas, refogue o arroz e a couve, e veja uma receita deliciosa de farofa com cenoura.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Veja e Época pisam no tomate: inflação ESTEVE em alta, mas ESTÁ em baixa
Só haveria motivo para grandes preocupações se a curva continuasse subindo. Como já está em queda, significa que as medidas tomadas pelo governo estão funcionando e já produzem efeitos.
Tanto isso é verdade, que o próprio mercado financeiro é categórico ao prever que o índice de inflação IPCA chegará em dezembro fechando o ano em 5,7%, dentro da meta.
Veja e Época fazem lobby por juros altos para banqueiros e panfleta para oposição
Fala sério! Alguém acredita que o aumento da taxa Selic é que faz cair ou subir o preço do tomate?
A revista Veja e Época dão um chilique em "reporcagens" de capa (bem ao contento dos banqueiros e dos demotucanos que clamam por juros altos) porque o acumulado nos últimos 12 meses ultrapassou 0,09% a meta neste momento (por sinal um valor muito baixo, nada assustador). Mas é apenas o retrato de um momento em que o cálculo de 12 meses passados atingiu um pico, em consequência do que aconteceu entre setembro e janeiro. Esse pico já passou, mas continua entrando no cálculo do passado, dos últimos 12 meses.
A partir do segundo semestre deste ano, o índice mais baixo esperado para setembro de 2013, será uma parcela que substituirá o índice mais alto de setembro de 2012, reduzindo o cálculo acumulado em 12 meses. O mesmo se repetirá em outubro, novembro e dezembro. Daí o cálculo dos próprios operadores do mercado financeiro de que o ano fechará em 5,7%.
Além disso o IPCA de março foi 0,47%. O maior impacto dentro desse número foi 0,28% nos alimentos e bebidas, em consequência de quebras de safra, cujas perspectivas são de ser superadas nos próximos meses, com o agora famoso tomate (e outros alimentos) voltando a preços normais.
Se as referidas revistas fizessem um jornalismo honesto contariam essa história inteira, em vez de fazer capas sensacionalistas, alarmistas e panfletárias.
Onde Ana Maria Braga colocou a mandioca?
A apresentadora da TV Globo Ana Maria Braga apareceu com um colar de tomates pendurado no pescoço para ironizar o preço. Mas a farinha de mandioca teve alta maior do que o tomate. Onde a madame colocou a mandioca?
Mobilização a favor de Lula já está nas ruas. Você está convidado, hoje, em BH, as 19hs.
Hoje, dia 15 de abril de 2012
Local: Minascentro - Av. Augusto de Lima, 785 - Centro - Belo Horizonte - MG
Hora: a partir das 19 horas.
Muitos amigos leitores tem questionado porque "o PT" e todos nós, não vamos para às ruas em defesa do presidente Lula, contra esses lances golpistas que aparecem no noticiário, como o inquérito para investigar o depoimento de Marcos Valério citando Lula.
Antes de mais nada, temos a certeza de que não existe nada contra Lula. Tudo o que fazem é só barulho, com a mera tentativa de produzir manchetes negativas. Se tentarem perseguir no judiciário o melhor presidente que tivemos, sem dúvida que seremos os primeiros a nos engajar com "faca nos dentes" numa mobilização específica contra tentativas de golpes paraguaios. Estamos atentos ao desenrolar dos acontecimentos, e uma das nossas vantagens sobre essa oposição e essa imprensa golpista é que ficaram tão mal acostumadas no passado a impor a opinião publicada, que se tornaram completamente previsíveis.
Óbvio que o sonho de consumo da oposição e imprensa golpista seria cassar, prender e arrebentar Lula. Mas eles não tem nada, não tem munição nenhuma para isso. A verdade está totalmente do nosso lado. Fato novo sobre "mensalão" só surgirá agora para absolver quem foi condenado errado, ou sobre a parte da tucanada, que abafou seu envolvimento até agora, não é mesmo senador Aécio Neves (PSDB-MG)? Então eles criam factóides com a surrada estratégia de 2005, de tentar "sangrar" a imagem do presidente Lula até 2014 e 2018, com boatos do submundo e do fim do mundo.
A armadilha que eles querem que a gente caia é fazer ficarmos presos nessa pauta de denuncismo, só na defensiva o tempo todo, indo protestar nas ruas igual a uns patinhos, feitos de bobos, para alimentarmos o Jornal Nacional com essa pauta que eles querem impor. Não somos tolos de cair nessa armadilha. Não nascemos ontem, e já vimos esse filme ser reprisado várias vezes desde 2005.
A melhor mobilização a favor de Lula nas ruas e nas redes, hoje, é impormos a nossa pauta, a do Brasil que queremos e que está dando certo.
Hoje, por exemplo, Lula e Dilma estarão juntos em Belo Horizonte (MG), no Minascentro, às 19 horas, num grande encontro, o seminário “O Decênio que Mudou o Brasil”, em comemoração aos 10 anos de governo Lula e Dilma. A melhor mobilização que podemos fazer é prestigiar, divulgar, contar para todo mundo o que eles disserem e lembrar tudo o que fizeram e estão fazendo.
No próprio evento de hoje, serão colhidas assinaturas na campanha popular pela reforma política saneadora, para erradicar o dinheiro sujo e privado do poder econômico que financia campanhas. A meta é conquistar um milhão e meio de assinaturas para apresentar uma proposta de iniciativa popular que tramite rápido no Congresso e já chegando com apoio popular por sua aprovação.
Quer participar da mobilização a favor de Lula? Assine esse abaixo assinado (use a mesma assinatura do título de eleitor, para poder ser conferida) e ajude a conseguir assinaturas. Participe dos eventos, pessoalmente ou virtualmente se não puder ir. Divulgue, espalhe, converse. É assim que vamos continuar dando uma surra política nos demotucanos, no tomate de papel, ou melhor, nas bolinhas de papel do PIG (Partido da Imprensa Golpista), e dissuadir qualquer tentativa de dar um golpe paraguaio no presidente Lula.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
TSE fixa redistribuição na Câmara que afeta 13 Estados
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta terça-feira uma
redistribuição nas cadeiras da Câmara dos Deputados que afetou 13
estados. A redistribuição será feita com base em dados fornecidos pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a população
a partir do Censo de 2010.
A decisão deverá ser o assunto principal de uma reunião marcada para a
manhã de quarta-feira (10) no TSE. No encontro são esperados
presidentes de todos os partidos políticos brasileiros. A polêmica
deverá terminar no Supremo Tribunal Federal (STF), que é a Corte
responsável por julgar a constitucionalidade das leis do País.
Futuramente a mudança também poderá ocorrer na distribuição das cadeiras nas Assembleias Legislativas.
Como consequência da decisão, a partir da próxima legislatura, em
2014, 8 Estados perderão cadeiras na Câmara e 5 ganharão cargos. Os
Estados que deixarão de ter um deputado são Alagoas, Espírito Santo,
Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Já os Estados da
Paraíba e do Piauí perderão duas cadeiras. Ganharão um posto os Estados
do Amazonas e Santa Catarina. Ceará e Minas Gerais ganharão duas
cadeiras e o Pará, quatro.
O TSE tomou a decisão ao julgar um pedido da Assembleia Legislativa
do Estado do Amazonas. Em maio de 2012, o tribunal realizou uma
audiência pública para ouvir deputados e especialistas. Na ocasião,
deputados amazonenses afirmaram que o Estado deveria ter mais do que
oito parlamentares na Câmara. Eles observaram que o Estado tem uma
população maior do que Alagoas e Piauí, que tinham 9 e 10 deputados.
Na sessão desta terça-feira, o ministro Marco Aurélio afirmou que não
cabe ao TSE fixar as representações dos Estados para as eleições. A
presidente do tribunal, Cármen Lúcia Antunes Rocha, também discordou.
Ela disse que a Constituição não faz referência à possibilidade de o TSE
determinar a redistribuição das cadeiras na Câmara.
O ministro Dias Toffoli afirmou que certamente o assunto será levado
ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ao seguir a maioria, ele observou que
os partidos políticos tiveram oportunidade de manifestação, inclusive
na audiência pública.
Uma lei de 1993 regulamentou a distribuição das cadeiras. A norma
estabeleceu que o número de deputados não pode ultrapassar 513 e que o
cálculo deve ser feito com base em dados do IBGE. "Feitos os cálculos da
representação dos Estados e do Distrito Federal, o Tribunal Superior
Eleitoral fornecerá aos Tribunais Regionais Eleitorais e aos partidos
políticos o número de vagas a serem disputadas", estabelece a lei.
Fonte: Estadão
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