ENEM: PiG tortura e os números falam
A propósito do recorrente tema “Elite morre de medo de pobre estudar e subir na vida”, que este ansioso blog tratou neste post, saiu no G1:
‘Não há como o ensino público não ter melhorado’, diz Haddad sobre Enem
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (12), ao comentar os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010, que “não há como o ensino público não ter melhorado”. Segundo ele, é “praticamente impossível ter piorado a qualidade da educação na escola pública”.
De acordo com Haddad, “o Brasil, na média, melhorou, isso nós sabemos. E para o Brasil ter melhorado, como 88% da matrícula é de ensino médio público, não há como o ensino púbico não ter melhorado”. A nota média nas provas objetivas passou de 501,58 pontos para 511,21 pontos em 2010.
“Não teríamos um incremento de dez pontos, como tivemos, se a rede pública não tivesse melhorado seu desempenho. Agora resta saber se as desigualdades diminuíram, é isso que nós vamos estudar neste momento”, completou o ministro.
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O Ministro Haddad tem essa mania: botar o pobre na universidade
É uma mania.
E por isso tornou irreversível o ENEM, a banda larga para o pobre entrar na universidade.
E por isso, o PiG (*) e a elite que nele se corporifica perseguem o ENEM e o Haddad.
Haddad esteve hoje no Palácio do Planalto com a presidenta Dilma Rousseff.
É provável que a Presidenta ainda se recuperasse da hercúlea tarefa
de, na véspera, ter enfrentado as perguntas implacáveis a que o
Fantástico a submeteu – clique aqui para ler “Presidenta engole a Globo”
Foi uma reunião de coordenação do Governo, a que compareceram também
lideres políticos, como a Ministra Ideli, o senador Jucá e o deputado
Vacarezza.
Perguntaram a Haddad sobre a fúria piguinolenta (*) desta manhã sobre os resultados do ENEM.
Ele explicou que se tratava de uma mágica estatística, para desmerecer a escola pública.
Como pode a escola publica ter piorado, se ela compõe 80% do universo do ENEM e a média subiu ?
Pura mágica.
Conta-se que (esses passarinhos brasilienses …) no meio da reunião,
Haddad repetiu uma frase do Delfim: tortura que os números falam …
Paulo Henrique Amorim
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