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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pinheirinho: Alckmin foge
e se esconde no PiG

A homenagem a Alckmin e Nahas foi eloquente
O jornal nacional do Ali Kamel tem um problema com o aniversário de São Paulo.

É uma efeméride para o jornal nacional.

Ele se arrebenta sempre.

Na campanha das Diretas, o jornal nacional noticiou o aniversário da cidade e se esqueceu da campanha.

Nesta quarta-feira, o jornal nacional deu fuga a Geraldo Alckmin, o Marechal da Cracolândia e de Pinheirinho.

É o Patton dos miseráveis.

Alckmin e Nahas foram devidamente homenageados na missa celebratória na Sé, que, lamentavelmente, não contou com a fé e a devoção do Governador, um militante da Opus Dei, segundo Andrea Matarazzo.

Alckmin fugiu.

Abrigou-se no PiG (*).

O PiG (*) dedica a cobertura a acontecimento subsequente, a ovada no vice do Cerra, o Gilberto Kassab, que ocupa a prefeitura de São Paulo – o pior prefeito da cidade desde tempos imemoriais.

(Pior que o Cerra que o vence por omissão – o prefeito Cerra não fez nada, a não ser umas rampas na Avenida Paulista, para não deixar os miseráveis dormirem ali. Um Santo !)

O PiG omite os protestos contra Pinheirinho.

Kassab leva mais ovos no PiG (*) do que na realidade.

Porque, dizem, Kassab quer fazer uma aliança com o PT, na disputa pela prefeitura da cidade.

Todos os ovos ao Kassab, então.

E Alckmin sai de roupa limpa e alma lavada, ao encontro do artigo de Janio de Freitas, na Folha (**) que o trata com a devida firmeza.

Janio não faz como certo historialista da Folha (**), que botou a culpa nos pobres.

Como faz o editorial da Folha (**).

Os pobres são uma praga !

Deveriam estar, como diz o Bessinha, alojados em Auschwitz.

Viva o aniversário de São Paulo !


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


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