Espanha: Lula recebe 24º Prêmio Internacional Catalunha
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (13), em Barcelona, na Espanha, o 24º Prêmio Internacional Catalunha, como reconhecimento a seu trabalho e dedicação ao Brasil. O prêmio foi entregue pelo presidente interino do governo regional da Catalunha, Artur Mas.
A escolha de Lula foi motivada pelos resultados conquistados em seu
governo (2003-2010) no combate à pobreza e à desigualdade. Por
unanimidade, Lula venceu 177 candidatos de 57 países.
Emocionado, Lula explicou que o prêmio que recebeu chegou em um momento – abril deste ano – no qual acabava de enfrentar "a batalha mais dura, a luta pela própria vida", já que terminava o tratamento contra o câncer de laringe que superou e do qual agora já está recuperado.
Durante sua fala, o ex-presidente também refletiu sobre o cenáro de crise na Europa e fez um pedido à União Europeia para que o bloco não recue nas conquistas sociais que custaram décadas, deixando de discutir a crise e passar a buscar soluções.
"Vocês não podem permitir em nenhum momento que haja um retrocesso das conquistas que fizeram ao longo de décadas, e pelas quais o Brasil e outros países estão lutando hoje. Nós lutamos para conquistá-las, vocês para não perdê-las", disse Lula em Barcelona, onde recebeu hoje o Prêmio Internacional Catalunha.
"A luta da Europa durante séculos foi exemplo para muitas pessoas. Agora não podemos perder a esperança, não podemos crer que a crise causada pelo sistema financeiro é maior que a capacidade de luta. Se acreditarmos que isto não é assim, poderemos superar a crise e assegurar que a Europa garanta o estado de bem-estar", afirmou.
Segundo Lula, "a UE está mais unida que nunca, mas se vê que tem defeitos. Isto não pode levar ao desespero, é um momento para muita reflexão e muito debate".
O ex-presidente lembrou que foram necessários muitos protestos e muita luta para conseguir o estado de bem-estar atual na União Europeia, que, disse, é "um patrimônio da humanidade no campo da democracia e dos direitos".
Lula destacou que o desenvolvimento global deve ser o resultado do progresso de todos os continentes, e por isso é o momento da inclusão dos pobres na economia de seus países e dos países pobres na economia mundial.
Personalidades como o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter (1977-1981) e os intelectuais franceses Edgar Morin e Claude Lévi-Strauss já foram agraciados com o Prêmio Internacional Catalunha. Em 2006, outro brasileiro foi vencedor: o ex-bispo de Conceição do Araguaia, dom Pedro Casaldáliga.
Da Redação em São Paulo
Com Agências
Emocionado, Lula explicou que o prêmio que recebeu chegou em um momento – abril deste ano – no qual acabava de enfrentar "a batalha mais dura, a luta pela própria vida", já que terminava o tratamento contra o câncer de laringe que superou e do qual agora já está recuperado.
Durante sua fala, o ex-presidente também refletiu sobre o cenáro de crise na Europa e fez um pedido à União Europeia para que o bloco não recue nas conquistas sociais que custaram décadas, deixando de discutir a crise e passar a buscar soluções.
"Vocês não podem permitir em nenhum momento que haja um retrocesso das conquistas que fizeram ao longo de décadas, e pelas quais o Brasil e outros países estão lutando hoje. Nós lutamos para conquistá-las, vocês para não perdê-las", disse Lula em Barcelona, onde recebeu hoje o Prêmio Internacional Catalunha.
"A luta da Europa durante séculos foi exemplo para muitas pessoas. Agora não podemos perder a esperança, não podemos crer que a crise causada pelo sistema financeiro é maior que a capacidade de luta. Se acreditarmos que isto não é assim, poderemos superar a crise e assegurar que a Europa garanta o estado de bem-estar", afirmou.
Segundo Lula, "a UE está mais unida que nunca, mas se vê que tem defeitos. Isto não pode levar ao desespero, é um momento para muita reflexão e muito debate".
O ex-presidente lembrou que foram necessários muitos protestos e muita luta para conseguir o estado de bem-estar atual na União Europeia, que, disse, é "um patrimônio da humanidade no campo da democracia e dos direitos".
Lula destacou que o desenvolvimento global deve ser o resultado do progresso de todos os continentes, e por isso é o momento da inclusão dos pobres na economia de seus países e dos países pobres na economia mundial.
Personalidades como o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter (1977-1981) e os intelectuais franceses Edgar Morin e Claude Lévi-Strauss já foram agraciados com o Prêmio Internacional Catalunha. Em 2006, outro brasileiro foi vencedor: o ex-bispo de Conceição do Araguaia, dom Pedro Casaldáliga.
Da Redação em São Paulo
Com Agências
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