Projeto Samba Global homenageia Dia Internacional da Mulher
O projeto Samba Global, criado pelo professor Jair Martins de Miranda, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), homenageia nesta terça-feira (8), no Dia Internacional da Mulher, uma suíça de 86 anos que foi, em 1959, a primeira mulher carnavalesca no Brasil.
Naquele ano, os artistas plásticos Dirceu Nery e sua esposa, a suíça Marie Louise Nery, criaram o enredo Viagem Histórica Pitoresca ao Brasil, sobre a missão do pintor francês Debret no país, para a Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro. “Ela é a primeira mulher, na verdade, a participar do carnaval, não como espectadora, mas produzindo mesmo carnaval”, informou Miranda.
O enredo foi um sucesso pelo luxo e a ousadia, uma vez que o desfile fugia dos temas patrióticos impostos pelo Estado Novo. "Marie Louise mudou a estética do carnaval", completou o professor.
O projeto Samba Global reúne anualmente no Rio, nesta época, grupos de estrangeiros que festejam Momo em seus países de origem. Este ano, cerca de 50 pessoas da Finlândia, Itália e do Japão participarão do encontro promovido por Jair de Miranda na Unirio, com outros 50 foliões brasileiros, estudiosos do carnaval.
O projeto nasceu em 1996 no Bar Arco da Velha, de propriedade de Jair de Miranda, que criou também, à época, um bloco denominado Tem Gringo no Samba, formado por estrangeiros que estudavam percussão. O bloco funcionou de 1997 até 2000. “Depois, eu fechei o Arco da Velha e não fiz mais o bloco. Mas, continuei fazendo os encontros”, disse Miranda.
Ele rodou o mundo para conhecer os lugares que cultuavam o carnaval brasileiro. “Esse encontro é para reencontrar os amigos que eu visito ainda, pesquisando”. A globalização do carnaval acabou virando tese de doutorado, “porque eu vi que a expansão é muito mais interessante do que a gente imagina”. O samba cantado e dançado no mundo é inspirado no carnaval brasileiro, afirmou o professor.
Na Unirio, ele trabalha com memória social e desenvolve os projetos Samba Global e Memorável Samba, onde pesquisa a expansão do ritmo no mundo ou, como denomina, a rede internacional de sambistas no mundo.
Fonte: Agência Brasil
O enredo foi um sucesso pelo luxo e a ousadia, uma vez que o desfile fugia dos temas patrióticos impostos pelo Estado Novo. "Marie Louise mudou a estética do carnaval", completou o professor.
O projeto Samba Global reúne anualmente no Rio, nesta época, grupos de estrangeiros que festejam Momo em seus países de origem. Este ano, cerca de 50 pessoas da Finlândia, Itália e do Japão participarão do encontro promovido por Jair de Miranda na Unirio, com outros 50 foliões brasileiros, estudiosos do carnaval.
O projeto nasceu em 1996 no Bar Arco da Velha, de propriedade de Jair de Miranda, que criou também, à época, um bloco denominado Tem Gringo no Samba, formado por estrangeiros que estudavam percussão. O bloco funcionou de 1997 até 2000. “Depois, eu fechei o Arco da Velha e não fiz mais o bloco. Mas, continuei fazendo os encontros”, disse Miranda.
Ele rodou o mundo para conhecer os lugares que cultuavam o carnaval brasileiro. “Esse encontro é para reencontrar os amigos que eu visito ainda, pesquisando”. A globalização do carnaval acabou virando tese de doutorado, “porque eu vi que a expansão é muito mais interessante do que a gente imagina”. O samba cantado e dançado no mundo é inspirado no carnaval brasileiro, afirmou o professor.
Na Unirio, ele trabalha com memória social e desenvolve os projetos Samba Global e Memorável Samba, onde pesquisa a expansão do ritmo no mundo ou, como denomina, a rede internacional de sambistas no mundo.
Fonte: Agência Brasil
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