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quinta-feira, 31 de março de 2011

Político derrotado na Bahia corta o pulso com Lula em Coimbra

    Stanley Burburinho oferece ao amigo navegante a seguinte informação, obtida numa unidade de pronto socorro: um homem alto, de uns 60 anos presumivelmente, bem vestido (mas com o hábito de tirar os sapatos no avião), de voz alta e uma certa arrogância cortou os pulsos de forma severa:

    Aleluia do DEM envia carta ao reitor de Coimbra contestando título de Doutor a Lula


    “CARTA ABERTA AO PROF.JOÃO GABRIEL SILVA,


    MAGNÍFICO REITOR DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA


    José Carlos Aleluia, professor universitário, Membro da Comissão Executiva do Democratas e Presidente da Fundação Liberdade e Cidadania


    Na condição de professor universitário venho perante Vossa Excelência manifestar a minha perplexidade — e porque não dizê-lo–, indignação, diante da concessão do título de doutor honoris causa, pela instituição que ora Vossa Excelência representa, ao ex-Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.


    Tomando como referência o significado que tem, para nós brasileiros, a Universidade de Coimbra, entendo que a iniciativa destoa aberta e completamente de toda a sua tradição. Aprendemos que as personalidades que lideraram o processo da Independência e que assumiram os destinos do novo país –a começar do Patriarca, José Bonifácio– formaram seu espírito na Universidade de Coimbra. Aplaudimos com entusiasmo a concessão daquele título a ilustres representantes da contemporânea cultura brasileira, a exemplo do saudoso Miguel Reale. Em eventuais excursões a Portugal, todo membro da comunidade acadêmica brasileira sente-se no dever de conhecer a instituição que consideramos parte integrante de nossa história.


    A concessão do mencionado título contraria frontalmente toda a idéia que nós fizemos da Universidade de Coimbra pelo fato, sobejamente conhecido, de que o ex-Presidente sempre se vangloriou de não haver freqüentado qualquer curso. Insistentemente, perante a nossa juventude, buscou inculcar a noção de que o sucesso pessoal independe de qualquer esforço no sentido de aprimorar o conhecimento. E, sobretudo, por uma administração desastrosa em matéria educacional.


    http://www.josecarlosaleluia.com.br/website/?a=11&cod=38212


    Em 2002, havia 43 universidade.
    Hoje são 57 universidades federais.
    NavalhaO governo Lula foi o que mais fez pela educação superior e bateu um recorde do governo Kubitschek, que criou dez universidades federais.
    O Farol de Alexandria não pôs no lugar um único tijolo numa única universidade.
    Seu Ministro, Paulo Renato, o Rei da Privatização, especializou-se em fortalecer as universidades privadas.
    O Di Gênio é fã do Paulo Renato.
    Sobre as escolas técnicas.
    Com o Nunca Dantes, se investiu mais em educação profissional e básica também: superou o governo Itamar, que construiu 27 unidades de escolas técnicas.
    No governo Lula, foram 214 novas unidades, dez vezes mais que o recorde.
    Sobre o estrago que o Nunca Dantes fez na bancada da oposição, vale a pena ler O Glob.
    Ai se verá que Lula derrotou o indigitado político baiano:
    “As eleições deste ano varreram dos corredores do Senado nomes tradicionais da política brasileira. 
    Velhos caciques, líderes de votos em pleitos passados, 
    ficarão sem assento na Casa a partir de 2011. Entre eles estão os tucanos Tasso Jereissati (CE) e
    Arthur Virgílio (AM), além de Marco Maciel (DEM-PE).
    A trajetória política de Maciel se confunde com a história do Congresso. Eleito deputado federal 
    pela primeira vez em 1966, pela Arena, o parlamentar era dos mais longevos na Casa. Afastou-se 
    para ser governador de Pernambuco e vice-presidente da República durante os dois mandatos
    do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Este ano, sem fôlego, e aparentemente com pouca 
    estrutura para a campanha, ficou para trás.
    Um dos opositores mais veementes do governo Lula, desde o seu primeiro dia, o líder do PSDB, 
    senador Arthur Virgílio, obteve seu primeiro mandato em 1978. Só não esteve no Congresso quando 
    foi prefeito de Manaus. No Twitter, um dia antes da eleição que perdeu por pouco – ficou em terceiro, 
    logo atrás de Vanessa Grazziotin – , nutria esperanças: ‘Afirmo: a surpresa será grande. Enfatizo: 
    vigilância precisa ser indormida. Agradeço, comovido, pelo carinho e empenho.’
    No Ceará, a derrota de Tasso pôs fim a uma sólida trajetória de quatro campanhas vitoriosas,
    a primeira em 1986, quando ganhou o governo do Ceará, marcando seu ingresso na política partidária. 
    Apesar de ter mantido a liderança na atual disputa eleitoral, até às vésperas do pleito, o tucano 
    veio registrando declínio ao longo de três meses, até ser ultrapassado pelos ex-ministros
    Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (CE). Mas foi nas últimas duas semanas, após
    apelos do presidente Lula em favor dos seus adversários, veiculados no horário eleitoral, 
    que a queda se acentuou, enquanto Eunício e Pimentel registraram crescimentos de dois dígitos cada.
    Deputado federal eleito por cinco mandatos consecutivos, José Carlos Aleluia (DEM) não foi capaz
    de obter uma vaga no Senado este ano. Era vice-líder do DEM e um dos mais ferrenhos combatentes
    da oposição no plenário, em especial quando envolvia assuntos econômicos e orçamentários.
    Figura polêmica, o piauiense Mão Santa também não conseguiu se eleger no Piauí. Também ficou 
    sem um novo mandato o senador Heráclito Fortes (DEM). Com dois mandatos consecutivos 
    (1983/88 e 1995/2003), só não esteve no Parlamento no período em que governou Teresina. “
    Ficaram de fora ainda por conta desse rolo compressor o ex-Prefeito do Rio de Janeiro
    Cesar Maia (Dem-RJ), a capixaba Rita Camata (PSDB-ES), a ex-presidenciável 
    Heloísa Helena (PSOL-AL), Efraim Morais (Dem-PB) e Gustavo Fruet (PSDB-PR),
    ( um dos heróis da batalha pelo impeachment de Lula, no mensalão – PHA).


    Em tempo: o indigitado político baiano, vítima do profundo corte nos pulsos, recebeu
    importante apoio do Padim Pade Cerra na campanha.

    Em tempo2: o indigitado político pertenceu ao extinto movimento “carlista”.

    Dele e do seu Ministro, Paulo Renato


    Paulo Henrique Amorim

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