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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Com festa em sindicato, PT quer resgatar raízes históricas

Comemoração de 31 anos do partido terá presença de Lula e da presidente Dilma
Gustavo Gantois e Mariana Londres, do R7, em Brasília
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A escolha do local em que será realizada a comemoração dos 31 anos do PT (Partido dos Trabalhadores), nesta quinta-feira (10) em Brasília, não foi por acaso. Em vez de hotéis cinco estrelas, que já foram o palco de eventos do partido, a festa deste ano, ou o “ato político”, como está sendo chamado, será no Teatro do Sindicato dos Bancários.

De acordo com o deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação do PT, a escolha ocorreu, em primeiro lugar, para que o partido pudesse resgatar suas “origens” sindicais. Além disso, diferentemente de locais usados em anos anteriores, este passa a ideia de simplicidade, o que atende a um desejo do partido.


O horário escolhido inicialmente também não era nada festivo. A comemoração estava marcada para as 15h, mas os próprios ministros e assessores do governo filiados ao partido pediram para que fosse postergado para as 17h30, para evitar críticas de que estariam participando de ato partidário durante o expediente.


A chegada da presidente Dilma Rousseff, que confirmou presença na comemoração, é esperada para as 19h.

Em suas três décadas de existência, o PT deixou de ser um partido local para se tornar uma força nacional. De acordo com José Eduardo Dutra, presidente da legenda, a votação da presidente Dilma refletiu isso.

-Dilma teve votação expressiva em todas as regiões. Hoje o PT é efetivamente um partido nacional, com governadores em todas as regiões do país. Em todas as eleições, desde 1982 e com exceção de 2006, aumentamos a bancada na Câmara. Com esse crescimento constante o PT deixou de ser um partido de São Paulo e passou a ser um partido nacional.

Além da expansão geográfica, o partido também deixou de ser uma sigla apenas de trabalhadores, principalmente metalúrgicos, para atingir todas as classes sociais brasileiras.

- Há setores que precisam mais do governo, mas o nosso partido tem hoje eleitorado em todas as classes sociais. E no governo, procuramos políticas voltadas para todos os perfis sociais.

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