Dilma cancela discurso e chora ao falar da tragédia no Rio
Presidente se emocionou e pediu "um minuto de silêncio" por crianças mortas em escola
Gabriel Mestieri, do R7, em Brasília | 07/04/2011 às 12h09Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma se disse chocada e consternada com tragédia no Rio
A presidente Dilma Rousseff cancelou o pronunciamento que faria nesta quinta-feira (7) durante cerimônia de comemoração para pequenos empresários devido à morte de dez crianças por um atirador que invadiu uma escola no bairro de Realengo na manhã de hoje. A presidente afirmou que não faria discurso “devido ao fato que aconteceu em Realengo”.
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- Não vou fazer discurso, porque hoje nós também temos o que lamentar, que é o fato que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica do país ocorrer este tipo de crime. Por isso, eu considero que todos aqui estamos unidos no repúdio àquele ato de violência, no repúdio a esse tipo de violência, sobretudo com crianças indefesas, por isso encerro meu pronunciamento.
Emocionada, a presidente chorou ao pedir aos presentes um minuto de silêncio pela morte das crianças.
- Homenageando crianças inocentes que perderam a vida e o futuro lá em Realengo. E proponho um minuto de silêncio para que nós façamos nossa homenagem a esses brasileirinhos que foram retirados tão cedo da vida.
Em seguida, ela encerrou a cerimônia e se retirou do Salão Nobre do Palácio do Planalto, onde acontecia o evento. Estavam presentes na cerimônia vários ministros de Estado, como Guido Mantega (Fazenda), Helena Chagas (Comunicação Social) e Garibaldi Alves (Previdência), além de senadores, deputados, prefeitos e outras autoridades brasileiras.
Pouco antes, por meio do porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baerna, Dilma afirmou que “acompanha com grave preocupação” o episódio no Rio e que está “chocada e consternada”.
O caso
O secretário Estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, confirmou 11 mortos no ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. Segundo ele, morreram nove meninas, um menino e o próprio atirador. Os estudantes têm entre 12 e 14 anos. Mais cedo, policiais militares e oficiais do Corpo de Bombeiros informaram que 12 crianças haviam morrido. Segundo informações preliminares, cerca de 22 pessoas foram feridas, quatro delas estão em estado grave.
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O atirador, que foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, e que seria ex-aluno da escola, invadiu uma das salas de aula atirando. De acordo com Sérgio Côrtes, as crianças foram atingidas no tórax, abdome e cabeça, áreas consideras vitais, o que indica que o atirador tinha intenção de matar.
- Eu não esperava na minha vida um momento como esse. Médicos que não estavam de plantão vieram e estão no centro cirúrgico.
Wellington teria tentado fugir, mas foi interceptado por policias que faziam uma operação na região. Ele estaria com duas armas e teria se suicidado após fazer os disparos.
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- Não vou fazer discurso, porque hoje nós também temos o que lamentar, que é o fato que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica do país ocorrer este tipo de crime. Por isso, eu considero que todos aqui estamos unidos no repúdio àquele ato de violência, no repúdio a esse tipo de violência, sobretudo com crianças indefesas, por isso encerro meu pronunciamento.
Emocionada, a presidente chorou ao pedir aos presentes um minuto de silêncio pela morte das crianças.
- Homenageando crianças inocentes que perderam a vida e o futuro lá em Realengo. E proponho um minuto de silêncio para que nós façamos nossa homenagem a esses brasileirinhos que foram retirados tão cedo da vida.
Em seguida, ela encerrou a cerimônia e se retirou do Salão Nobre do Palácio do Planalto, onde acontecia o evento. Estavam presentes na cerimônia vários ministros de Estado, como Guido Mantega (Fazenda), Helena Chagas (Comunicação Social) e Garibaldi Alves (Previdência), além de senadores, deputados, prefeitos e outras autoridades brasileiras.
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Pouco antes, por meio do porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baerna, Dilma afirmou que “acompanha com grave preocupação” o episódio no Rio e que está “chocada e consternada”.
O caso
O secretário Estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, confirmou 11 mortos no ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. Segundo ele, morreram nove meninas, um menino e o próprio atirador. Os estudantes têm entre 12 e 14 anos. Mais cedo, policiais militares e oficiais do Corpo de Bombeiros informaram que 12 crianças haviam morrido. Segundo informações preliminares, cerca de 22 pessoas foram feridas, quatro delas estão em estado grave.
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O atirador, que foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, e que seria ex-aluno da escola, invadiu uma das salas de aula atirando. De acordo com Sérgio Côrtes, as crianças foram atingidas no tórax, abdome e cabeça, áreas consideras vitais, o que indica que o atirador tinha intenção de matar.
- Eu não esperava na minha vida um momento como esse. Médicos que não estavam de plantão vieram e estão no centro cirúrgico.
Wellington teria tentado fugir, mas foi interceptado por policias que faziam uma operação na região. Ele estaria com duas armas e teria se suicidado após fazer os disparos.
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