PSDB não esconde irritação com vexame do “bon vivant” Aécio Neves
O estilo "bon vivant" do senador Aécio Neves (PSDB-MG) incomoda e irrita cada vez mais líderes da oposição. Tucanos e “demos” temem o impacto dos sucessivos deslizes do político do mineiro, que procura se viabilizar como pré-candidato à sucessão da presidente Dilma Rousseff.
Em conversas reservadas, aliados consideraram um "vacilo" do senador dirigir com a habilitação vencida. A avaliação é que um político com as pretensões de se candidatar à Presidência precisa ser mais cuidadoso. Para os aliados, os três anos que faltam para as eleições serão tempo suficiente para o senador abandonar o "jeito zona sul".
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Nesta segunda-feira (18), correligionários do tucano também disseram que esperam que ele "aprenda a lição" e não dê mais vexame. Confiam ainda que ele adote um estilo de vida mais discreto, sem se envolver em episódios polêmicos e escandalosos, ficando afastado de festas e noitadas.
As polêmicas, geralmente abafadas pela grande mídia, são constrangedoras. Em outubro de 2009, o jornalista Juca Kfouri acusou Aécio de ter dado “um tapa e um empurrão em sua acompanhante”, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro. “A imprensa brasileira não pode repetir com nenhum candidato a candidato a presidência da República a cortina de silêncio que cercou Fernando Collor, embora seus hábitos fossem conhecidos”, escreveu Juca, ao pé da nota “Covardia de Aécio Neves”.
Desta vez, a apreensão da carteira de habilitação de Aécio e sua recusa a fazer o teste do bafômetro vazaram para a imprensa. Publicamente, tucanos e demos até se solidarizaram com o senador mineiro, mas com ressalvas. “Não vejo problema nenhum no estilo de vida do Aécio desde que isso não interfira na atividade, na ação política dele”, disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP).
Questionado sobre a polêmica, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se esquivou de fazer comentários: "Não vi, não vi, não vi". Aliados de Aécio tentam sustentar que o senador deu todas as explicações e que o fato já faz parte do passado. "Ele não sabia que estava com a carteira vencida", afirmou o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra.
Conselho
Em 2009, Aécio recomendou que motoristas não dirigissem depois de beber. Na época, quando a Lei Seca completava um ano, o tucano era governador de Minas e havia determinado a intensificação das blitze no estado. "Prefiro que uma pessoa passe o carro para alguém que não bebeu do que leve uma multa e perca sete pontos na carteira", disse Aécio.
"Nesses grandes locais de concentração de pessoas e festas, onde acidentes ocorrem com frequência, montamos essa estratégia. As saídas serão fiscalizadas com bafômetro, que acredito ser uma forma de educar com um pouco mais de vigor", afirmou o então governador. Faltou a ele, no mínimo, educar a si próprio.
Da Redação, com agências
As polêmicas, geralmente abafadas pela grande mídia, são constrangedoras. Em outubro de 2009, o jornalista Juca Kfouri acusou Aécio de ter dado “um tapa e um empurrão em sua acompanhante”, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro. “A imprensa brasileira não pode repetir com nenhum candidato a candidato a presidência da República a cortina de silêncio que cercou Fernando Collor, embora seus hábitos fossem conhecidos”, escreveu Juca, ao pé da nota “Covardia de Aécio Neves”.
Desta vez, a apreensão da carteira de habilitação de Aécio e sua recusa a fazer o teste do bafômetro vazaram para a imprensa. Publicamente, tucanos e demos até se solidarizaram com o senador mineiro, mas com ressalvas. “Não vejo problema nenhum no estilo de vida do Aécio desde que isso não interfira na atividade, na ação política dele”, disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP).
Questionado sobre a polêmica, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se esquivou de fazer comentários: "Não vi, não vi, não vi". Aliados de Aécio tentam sustentar que o senador deu todas as explicações e que o fato já faz parte do passado. "Ele não sabia que estava com a carteira vencida", afirmou o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra.
Conselho
Em 2009, Aécio recomendou que motoristas não dirigissem depois de beber. Na época, quando a Lei Seca completava um ano, o tucano era governador de Minas e havia determinado a intensificação das blitze no estado. "Prefiro que uma pessoa passe o carro para alguém que não bebeu do que leve uma multa e perca sete pontos na carteira", disse Aécio.
"Nesses grandes locais de concentração de pessoas e festas, onde acidentes ocorrem com frequência, montamos essa estratégia. As saídas serão fiscalizadas com bafômetro, que acredito ser uma forma de educar com um pouco mais de vigor", afirmou o então governador. Faltou a ele, no mínimo, educar a si próprio.
Da Redação, com agências
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