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segunda-feira, 18 de abril de 2011

MP/MG vê indício de corrupção no governo de Minas, favorecendo amigo de balada do Aécio

Uma licitação de mãe para filho, do aluguel da antiga sede do IPSEMG (Instituto de Previdência de Minas Gerais) para um hotel, tornou-se escândalo de corrupção no governo demo-tucano de Minas Gerais.

O enorme edifício com 12 andares e 12 mil metros quadrados de área construída, localizado em área nobre e privilegiada de Belo Horizonte, foi alugado por apenas R$ 15 mil reais ao mês, um valor praticamente simbólico de tão irrisório quando comparado aos preços de mercado.


Para piorar, o contrato é de 35 anos, podendo ser renovado pelo mesmo período.


A licitação contém sérios indícios de direcionamento: apesar do preço irrisório, o consórcio vencedor (Hotel Fasano) acabou sendo o único habilitado.


Coincidentemente, os Hotéis Fasano tem entre seus sócios notórios companheiros de baladas e amigos de Aécio Neves (PSDB/MG): Alexandre Accioly e Rogério Fasano.


Os sinais de corrupção no negócio chamaram atenção da oposição ao governo Anastasia (PSDB/MG) no governo de Minas.


Os deputados do Bloco Minas Sem Censura, de oposição, denunciaram ao Ministério Público, e os promotores recomendaram ao IPSEMG a imediata suspensão do processo de aluguel do prédio enquanto durar a ação civil pública.


Aliás, foi em uma festa no Hotel Fasano do Rio, que aconteceu o polêmico episódio noticiado como uma briga entre o demo-tucano e a acompanhante, com tapa e em purrão.

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