Centros de Referência serão fundamentais para o Plano Brasil Sem Miséria
A professora Aldaíza Sposati, da PUC/SP, presente ao lançamento do Brasil Sem Miséria, na última quinta-feira (2), no Palácio do Planalto, acredita que os equipamentos públicos da assistência social serão o ponto principal de atendimento da população que o plano pretende alcançar
Brasília, 6 - Os equipamentos públicos da Assistência Social, como os Centros de Referência, são considerados pela professora de Serviço Social Aldaíza Sposati, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), de fundamental importância para localizar as famílias extremamente pobres e incluí-las nos diversos programas. Os centros serão os pontos de atendimento dos programas englobados pelo Brasil Sem Miséria.
Atualmente, há mais de 7 mil Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e cerca de 2 mil Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) em todo País - esse último, exclusivo para casos de abuso e violência. Os Cras e Creas são coordenados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com estados e municípios.
“Entendo que a assistência social, através do trabalho realizado pelas equipes dos centros dos territórios, principalmente aqueles que concentram maior volume de população vulnerável, cria uma rede de atenções e serviços que possibilitará outra condição de dignidade ao cidadão brasileiro”, enfatizou Aldaíza.
Presente ao lançamento do Plano Brasil Sem Miséria, no dia 2 de junho, no Palácio do Planalto, Aldaíza registrou que a política de assistência social democratiza a proteção e que o plano possibilita atingir efetivamente toda população em situação de extrema pobreza. “O plano permite ir além do Bolsa Família. Não se trata de ser mais algo que atinja uma parcela da população, ainda que grande, mas de superar uma condição de milhares de brasileiros”, afirmou a professora.
Para Aldaíza, o maior desafio do plano consiste em reunir forças estaduais e municipais em um trabalho conjunto para o enfrentamento da extrema pobreza. “É preciso que os prefeitos assumam isto não como, simplesmente, uma proposta de um governo que está no poder, mas que assumam como um compromisso perante à sociedade brasileira. Reforço isso no sentido de que alguns governantes fazem uma chancela de marca partidária. Nosso objetivo é alcançar um outro patamar e fazer com que todos possam usufruir do desenvolvimento econômico que estamos obtendo” disse Sposati.
Ana Soares
Ascom/MDS
(61) 3433-1065
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