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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Globo, Folha, Estadão e Veja perderam. Não conseguiram abortar a CPI do Cachoeira.

Quem sabe ler nas entrelinhas o noticiário da velha imprensa sobre a CPI do Cachoeira, está morrendo de rir.

É risível ver a velha mídia abandonar os editorais furibundos pseudo-moralistas para aparecer como se estivesse "patrioticamente" preocupada com a governabilidade, quando diz:

"... a CPI não é boa para o governo, pois pode atingi-lo!"

"... a CPI pode atingir a base governista!"

"... a CPI pode ser voltar contra o PT!"

"... CPI ninguém sabe onde termina!"

"... gente do PT estaria arrependida de ter pedido a CPI!"

"... Com a CPI, Cachoeira passará de investigado a juiz!"

Desde quando a velha imprensa demotucana esteve preocupada com as consequências para o governo e para partidos da base governista?

Se essas manchetes acima fossem verdadeiras, elas nem existiriam. As manchetes seriam outras, na base do mata e esfola governistas.

O que explica a velha mídia, que sempre atirou primeiro pelas costas sem perguntar se era culpado, estar toda delicada com a CPI do Cachoeira?

A resposta óbvia é: Culpa no cartório!

Por isso Globo, Folha, Estadão e Veja estão unidos na tentativa de abafar a CPI. O Plano era sacrificar só Demóstenes, e parar por aí.

Se ficar comprovado que o denuncismo contra o governo Lula e Dilma foi uma formação de quadrilha entre partidos de oposição, magistrados de oposição (!), velha imprensa de oposição e uma organização criminosa de oposição, que espionava autoridades com fins de chantagem, abastecia com propinas políticos e agentes públicos, ficará oficialmente provado e documentado que vivemos uma tentativa criminosa de um sofisticado golpe de estado civil, perpetrado por estes entes de oposição.

O escândalo de Watergate nos EUA e o de Murdoch na Inglaterra será "fichinha" perto deste no Brasil. Enterrará de vez o PIG (Partido da Imprensa Golpista), o PSDB e o DEM.

Mas não adiantou nada as chantagens nas manchetes ameaçando o governador do DF, nem as bravatas, nem os blefes nas entrelinhas, dos jornalões e telejornais.

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