Os erros de Frei Beto na análise crítica do governo Lula
Frei Beto fez sua análise dos 8 anos de governo, cujo título resume: "Obrigado, Lula" (a íntegra está aqui).
O saldo que ele aponta é amplamente positivo, como não poderia deixar de ser, e faz umas críticas pontuais. Todo governo não é perfeito e merece críticas, principalmente quando construtivas e honestas, pois servem para corrigir os pontos ainda falhos, e é o que Frei Beto quis fazer. Porém algumas críticas dele já estão desatualizadas, fazem parte do passado.
Numa delas, ele diz:
O BNDES já ouviu Frei Beto, antes mesmo dele escrever seu artigo. Aumentou bastante os recursos para Micro e Pequenas empresas e até para pessoas físicas:
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Em 6 meses de 2010 já havia emprestado para Microempresas mais do que no ano todo de 2009 e de 2008. Para pessoa físicas, pequena e média empresa, os números também mostram a grande evolução.
A participação dos "pequenos" saltou de 24% para 36% nos empréstimos do BNDES.
Outra crítica controvesa foi quanto ao Bolsa-família. Frei Beto diz:
Esse discurso de "porta de saída" já está meio surrado (nem José Serra usou em sua campanha demo-tucana), e com o tempo, gradativamente, a geração de empregos tira famílias do programa.
Além disso, obras do PAC tem programas para contratar mão-de-obra entre os beneficiários do bolsa-família. Há ainda diversos programas de qualificação profissional como PlanSeq, empregando gente principalmente no setor de Turismo e da Construção Civil.
Por fim, o caráter emancipatório do Fome Zero foi mantido no governo Lula, disperso em diversos programas de geração de trabalho e renda. Há o Territórios da Cidadania, Territórios da Paz, o incremento do PRONAF e assistência técnica para agricultura familiar, programas governamentais de compra de alimentos, compras para a merenda escolar, e na cadeia produtiva do biodiesel. Alguns tiveram que passar por percalços iniciais até se tornarem viáveis, mas todos estão dando certo e avançando.
O saldo que ele aponta é amplamente positivo, como não poderia deixar de ser, e faz umas críticas pontuais. Todo governo não é perfeito e merece críticas, principalmente quando construtivas e honestas, pois servem para corrigir os pontos ainda falhos, e é o que Frei Beto quis fazer. Porém algumas críticas dele já estão desatualizadas, fazem parte do passado.
Numa delas, ele diz:
Você [presidente Lula] resgatou o papel do Estado como indutor do desenvolvimento e, através dos programas sociais e da Previdência, promoveu a distribuição de renda que aqueceu o mercado interno de consumo. O BNDES tornou as grandes empresas brasileiras competitivas no mercado internacional. Tomara que no governo Dilma seja possível destinar recursos também a empreendimentos de pequeno e médio porte e favorecer nossas pesquisas em ciência e tecnologia.
O BNDES já ouviu Frei Beto, antes mesmo dele escrever seu artigo. Aumentou bastante os recursos para Micro e Pequenas empresas e até para pessoas físicas:
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Em 6 meses de 2010 já havia emprestado para Microempresas mais do que no ano todo de 2009 e de 2008. Para pessoa físicas, pequena e média empresa, os números também mostram a grande evolução.
A participação dos "pequenos" saltou de 24% para 36% nos empréstimos do BNDES.
Outra crítica controvesa foi quanto ao Bolsa-família. Frei Beto diz:
...quem sabe o Fome Zero, com seu caráter emancipatório, a tivesse erradicado se o seu governo não o trocasse pelo Bolsa Família, de caráter compensatório, e que até hoje não encontrou a porta de saída para as famílias beneficiárias.
Esse discurso de "porta de saída" já está meio surrado (nem José Serra usou em sua campanha demo-tucana), e com o tempo, gradativamente, a geração de empregos tira famílias do programa.
Além disso, obras do PAC tem programas para contratar mão-de-obra entre os beneficiários do bolsa-família. Há ainda diversos programas de qualificação profissional como PlanSeq, empregando gente principalmente no setor de Turismo e da Construção Civil.
Por fim, o caráter emancipatório do Fome Zero foi mantido no governo Lula, disperso em diversos programas de geração de trabalho e renda. Há o Territórios da Cidadania, Territórios da Paz, o incremento do PRONAF e assistência técnica para agricultura familiar, programas governamentais de compra de alimentos, compras para a merenda escolar, e na cadeia produtiva do biodiesel. Alguns tiveram que passar por percalços iniciais até se tornarem viáveis, mas todos estão dando certo e avançando.
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