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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Partilha: a maior vitória de Lula. O pré-sal é da Petrobrás (nosso)




    É a diferença entre “compartilhar” (E) e “conceder” (D)


    Por 204 votos contra 66 e duas abstenções, a Câmara dos Deputados aprovou 
     o regime de partilha para exploração do pré-sal.

    Agora, basta Lula sancionar.

    As duas abstenções se devem, talvez, ao Davizinho, consultor 
    do Padim Pade Cerra para assuntos da Petrobrax, e da urubóloga Miriam Leitão.
    Clique aqui para ver a matéria (do contra) do Estadão, pág. B5.
    O regime de partilha significa que a produção de cada campo terá, agora, que ser 
    compartilhada pelo consórcio vencedor e a União.
    Ganha o leilão quem oferecer ao Governo Federal a maior parcela da produção.
    A Petrobrás terá controle sobre a produção do pré-sal, como 
    operadora única e, se formar parcerias, terá uma participação mínima de 30%.
    Com isso, foi aprovado também o Fundo Social, que vai dirigir 
    o dinheiro do pré-sal para Educação, Saúde, Ciência e Tecnologia.
    Este regime de partilha substituirá o de “concessão”, em voga no 
    Governo da Petrobrax – o do Farol de Alexandria, Davizinho e do Padim Pade Cerra.
    “Concessão”, como se percebe, tem a mesma raiz de “conceder”.
    Na campanha, quando ainda não parecia contaminada pelo 
    Nelson Johnbim, notório serrista –  
    – Dilma dizia que a eleição era sobre o pré-sal.
    E era.
    O pré-sal contém o futuro do Brasil.
    E, por isso, o Brasil precisa de uma poderosa frota de submarinos nucleares 
    clique aqui para ler o que disse o amigão do peito do Johnbim, 
    o embaixador americano, sobre o submarino nuclear brasileiro: um elefante branco.
    Dilma mostrou na campanha o extenso currículo de “concessões”, 
    ou “privatizações” do Padim Pade Cerra.
    Ela ganhou a eleição (ainda que mantenha o Johnbim) e vai administrar 
    o mais precioso legado de Lula: o pré-sal.
    Paulo Henrique Amorim

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