Anistia: jovens desmoralizam
os militares e os partidos
Os jovens melaram um ato de militares no Clube Militar no Rio, que se transformou no Panteão da Tortura, nos Invalides.
Esses são os mesmos jovens que sairam às ruas para pichar a casa dos torturadores.
Aparentemente, segundo o Globo, na pág. 13, o confronto no Rio teve a adesão de representantes do PT, PCB, PCdoB, PSOL e PDT, além de “outros movimentos sociais de esquerda”.
Mesmo assim, parece claro que os jovens foram para as ruas confrontar os torturadores do regime militar independente e a despeito dos partidos políticos.
E do PiG (*).
No mesmo dia em que a OEA submeteu o Brasil a uma nova sessão de vergonha e escárnio, com a abertura de processo pela morte de Vladimir Herzog, os jovens fazem o que os partidos não fizeram: rasgar a Lei da Anistia nas ruas.
(A OEA já considerou a Lei da Anistia do Brasil um deboche às normas do Direito que se respeitam no mundo civilizado. E isso, amigo navegante, apesar da inesquecível defesa da Lei da Anistia feita, na Corte da OEA, pelo notável jurista Sepulveda Pertence. Uma página para a História da Liberdade no Brasil !)
Como se sabe, Eric Hobsbawn não se iguala aos historialistas brasileiros – que não fazem História nem Jornalismo – e muito menos aos colonistas (**) do PiG.
Mas, recentemente, Hobsbawn deu uma entrevista à BBC para explicar a “primavera árabe”.
Clique aqui para ler.
Ali, foram para a rua derrubar os tiranos os jovens de classe média ascendente, educados, munidos de tecnologia e independente de partidos políticos formais.
Depois, como pondera meu amigo Miro Borges, presidente do Barão de Itararé (que quer um programa igualzinho ao da Folha (***) na TV Cultura), depois que os jovens forem para as ruas, quando as cabeças começarem a rolar, aí é preciso chamar os partidos.
Mas, depois.
Por enquanto, a batalha contra a Lei da Anistia do Ministro Eros Grau tem que ser travada pelos que não precisam obedecer à disciplina paralisante dos partidos.
E à mediocridade de seus líderes.
Com eles, o general Nilton Cerqueira, um dos heróis do Clube Militar, que executou o Lamarca, pode levar levar os netinhos ao shopping, numa boa.
Paulo Henrique Amorim
Esses são os mesmos jovens que sairam às ruas para pichar a casa dos torturadores.
Aparentemente, segundo o Globo, na pág. 13, o confronto no Rio teve a adesão de representantes do PT, PCB, PCdoB, PSOL e PDT, além de “outros movimentos sociais de esquerda”.
Mesmo assim, parece claro que os jovens foram para as ruas confrontar os torturadores do regime militar independente e a despeito dos partidos políticos.
E do PiG (*).
No mesmo dia em que a OEA submeteu o Brasil a uma nova sessão de vergonha e escárnio, com a abertura de processo pela morte de Vladimir Herzog, os jovens fazem o que os partidos não fizeram: rasgar a Lei da Anistia nas ruas.
(A OEA já considerou a Lei da Anistia do Brasil um deboche às normas do Direito que se respeitam no mundo civilizado. E isso, amigo navegante, apesar da inesquecível defesa da Lei da Anistia feita, na Corte da OEA, pelo notável jurista Sepulveda Pertence. Uma página para a História da Liberdade no Brasil !)
Como se sabe, Eric Hobsbawn não se iguala aos historialistas brasileiros – que não fazem História nem Jornalismo – e muito menos aos colonistas (**) do PiG.
Mas, recentemente, Hobsbawn deu uma entrevista à BBC para explicar a “primavera árabe”.
Clique aqui para ler.
Ali, foram para a rua derrubar os tiranos os jovens de classe média ascendente, educados, munidos de tecnologia e independente de partidos políticos formais.
Depois, como pondera meu amigo Miro Borges, presidente do Barão de Itararé (que quer um programa igualzinho ao da Folha (***) na TV Cultura), depois que os jovens forem para as ruas, quando as cabeças começarem a rolar, aí é preciso chamar os partidos.
Mas, depois.
Por enquanto, a batalha contra a Lei da Anistia do Ministro Eros Grau tem que ser travada pelos que não precisam obedecer à disciplina paralisante dos partidos.
E à mediocridade de seus líderes.
Com eles, o general Nilton Cerqueira, um dos heróis do Clube Militar, que executou o Lamarca, pode levar levar os netinhos ao shopping, numa boa.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.