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terça-feira, 26 de outubro de 2010

O depoimento da bolinha de papel na PF




O blog do Décio Sá produziu uma dessas pérolas que, no bom humor, revelam o quanto certas histórias são ridículas.

Mais um furo do blog. A bolinha de papel que atingiu a careca do candidato José Serra (PSDB) prestou depoimento sigiloso ontem na Polícia Federal. Ela negou conhecer a fita crepe, que os serristas e o “Jornal Nacional” afirmam ter sido a verdadeira agressora do tucano.

“Estive na manifestação o tempo todo, passei pelas mãos de vários militantes do PT e PSDB e, em nenhum momento, avistei essa tal fita crepe. Isso não existe. É pura invenção”, disse a bolinha.

Ela classificou a matéria do “Jornal Nacional” tentando desqualificá-la de “mentirosa”. “Tão dizendo por aí que não fui eu quem atingiu a careca de Serra. Fui eu sim. Essa matéria do ‘Jornal Nacional’ é mentirosa. Esse perito Ricardo Molina foi comprado”, garantiu.

A bolinha afirmou ter informações de dentro da Rede Globo dando conta que a reportagem foi “orquestra” para prejudicá-la e favorecer a fita crepe. “Eu tenho um primo, o papel A-4, que trabalha na impressora do William Bonner. Ele ouviu quando o pessoal do Serra ligou para o apresentador armando aquele circo”, garante.

A bolinha de papel disse ainda que por trás de toda essa armação está o deputado e delegado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ). Ele e Serra são acusados da montagem de dossiês desde o caso Lunus, em 2002. Como se sabe, o papel é o ponto inicial da montagem de qualquer dossiê.

A agressora de Serra garante que no primeiro turno votou no candidato José Maria Eymael (PSC) e votará nulo no próximo dia 31.

A bolinha disse aceitar uma acareação com a suposta fita crepe ou mesmo com Serra, para acabar de vez com qualquer dúvida sobre o caso.

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