Paulo Henrique Amorim: o Jornal Nacional no golpe contra Dilma
Em notas publicadas no blog Conversa Afiada, o jornalista Paulo Henrique Amorim afirma que o presidenciável tucano, José Serra, deu início a uma tentativa de golpe, com o apoio da mídia, para derrotar a candidata Dilma Rousseff. Segundo o jornalista, a escalada para salvar o tucano do fracasso envolve Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo; Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal; Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente; e Sandra Cureau, vice-procuradora-geral eleitoral.
A articulação dessas figuras polêmicas parte de um pretexto: a violação do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de Verônica Allende Serra, filha do candidato tucano. Na opinião de Paulo Henrique Amorim, a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva — e a Dilma — achou a brecha que faltava para melar as eleições presidenciais. “Serra usa o sigilo para derrotar Dilma no tapetão”, escreve o jornalista.
Isso porque, nesta quarta-feira (1º/9), a coligação encabeçada pelo tucano entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apurar um suposto envolvimento da candidata petista na quebra dos sigilos. A chance da ação emplacar, segundo Amorim, não é tão pequena, já que Gilmar Mendes é suplente do ministro Marco Aurélio de Mello no TSE.
“Todo cuidado é pouco”, recomenda o jornalista. “No dia em que a pesquisa de tipo tracking da Vox Populi confirma que a Dilma dá uma surra no Serra (51% a 25%), nesse mesmo dia o Serra tenta a última baixaria.”
“A última bala na agulha do Serra é a baixaria. Quanto mais o PiG (Partido da Imprensa Golpista) e os blogs limpos bradam, mais fica óbvio que a Dilma não tem nada a ver com isso. É a tentativa de transformar uma máfia num braço da campanha da Dilma. Os objetivos são óbvios: eleger o jenio (Serra) desde já derrotado. O único problema é achar as provas”, agrega Amorim.
A trama
O jornalista também desmascara o conjunto de ações sincronizadas de vários personagens que fariam de tudo para ver Dilma longe do Planalto.
Para Paulo Henrique Amorim, as acusações contra Dilma não fazem sentido. “Quem estaria interessado em setembro de 2008 em prejudicar a candidatura do Serra? Em setembro de 2008, quando houve a violação, Dilma não era nem candidata. Por que o Lula ia entrar na Receita, violá-la? O Casal 45 achou alguém que diz supor que isso interessaria a alguém que quer prejudicar o Serra. A quem interessa?”.
“Como diz o Brizola Neto, quem nasceu para José Serra não chega a Carlos Lacerda”, conclui o jornalista do Conversa Afiada. Segundo ele, “em matéria de baixaria, o Serra já foi mais eficaz: pergunte à família Sarney. A Operação Lunus desmanchou a candidatura da Roseana. Só que a Dilma não é a Roseana. E o Lula não é o Sarney”.
Isso porque, nesta quarta-feira (1º/9), a coligação encabeçada pelo tucano entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apurar um suposto envolvimento da candidata petista na quebra dos sigilos. A chance da ação emplacar, segundo Amorim, não é tão pequena, já que Gilmar Mendes é suplente do ministro Marco Aurélio de Mello no TSE.
“Todo cuidado é pouco”, recomenda o jornalista. “No dia em que a pesquisa de tipo tracking da Vox Populi confirma que a Dilma dá uma surra no Serra (51% a 25%), nesse mesmo dia o Serra tenta a última baixaria.”
“A última bala na agulha do Serra é a baixaria. Quanto mais o PiG (Partido da Imprensa Golpista) e os blogs limpos bradam, mais fica óbvio que a Dilma não tem nada a ver com isso. É a tentativa de transformar uma máfia num braço da campanha da Dilma. Os objetivos são óbvios: eleger o jenio (Serra) desde já derrotado. O único problema é achar as provas”, agrega Amorim.
A trama
O jornalista também desmascara o conjunto de ações sincronizadas de vários personagens que fariam de tudo para ver Dilma longe do Planalto.
Gilmar Dantas (Gilmar Mendes) prega um Golpe de Estado da Direita. A dra. Cureau delibera com incontestável imparcialidade no Tribunal Superior Eleitoral. A Dilma dispara nas pesquisas e o Conversa Afiada fica desconfiado: “Só o Globo e o Kamel levam ao 2º Turno”.
O jenio (José Serra) prega o Golpe de 64, “escondido, no Club da Aeronáutica”. Gilmar faz um pronunciamiento que justificaria a AGU, o PT e a CUT entrarem na Justiça contra ele. Marco Aurélio de Mello faz coro. O Farol (Fernando Henrique Carodoso) toma o bonde do Gilmar e do jenio numa entrevista inesquecível à Renata Lo Prete. No Jornal da Globo, o jenio acusa a Dilma, com todas as letras de cometer um crime: violar o sigilo fiscal para uso na eleição.
O PSDB entra no TSE para fazer o impeachment de Dilma no tapetão. E o Casal 45 do jornal nacional (Willian Bonner e Fátima Bernardes) desta quarta-feira denuncia com o semblante de quem vai a um velório: violaram o imposto de renda da filha do Serra com o objetivo de prejudicar a candidatura do Serra.
Para Paulo Henrique Amorim, as acusações contra Dilma não fazem sentido. “Quem estaria interessado em setembro de 2008 em prejudicar a candidatura do Serra? Em setembro de 2008, quando houve a violação, Dilma não era nem candidata. Por que o Lula ia entrar na Receita, violá-la? O Casal 45 achou alguém que diz supor que isso interessaria a alguém que quer prejudicar o Serra. A quem interessa?”.
“Como diz o Brizola Neto, quem nasceu para José Serra não chega a Carlos Lacerda”, conclui o jornalista do Conversa Afiada. Segundo ele, “em matéria de baixaria, o Serra já foi mais eficaz: pergunte à família Sarney. A Operação Lunus desmanchou a candidatura da Roseana. Só que a Dilma não é a Roseana. E o Lula não é o Sarney”.
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