Vox Populi começa divulgar pesquisa eleitoral diária
Série de pesquisas quantitativas diárias será divulgada pelo iG em parceria com o Instituto Vox Populi e Band. A primeira delas mostra Dilma com com 26 pontos de vantagem sobre Serra.
Dando continuidade à parceria com o Instituto Vox Populi e a Band, o portal iG começou a divulgar nesta quarta-feira (1 de setembro) uma série de pesquisas quantitativas diárias sobre a corrida presidencial. Conhecidas como tracking, essas sondagens são geralmente usadas por candidatos e marqueteiros por oferecerem uma maneira rápida de identificar tendências, o que possibilita intervenção imediata nos rumos da campanha.
Seu uso nas campanhas eleitorais é recorrente há mais de uma década. Apesar de o sistema ser utilizado há tanto tempo, os dados tradicionalmente não entravam no rol de divulgação dos veículos de comunicação.
“Os leitores terão em mãos os mesmos instrumentos utilizados pelas campanhas e serão brindados pela transparência. É uma evolução democrática que demorou a chegar no Brasil, mas que ajudará no entendimento de como são feitas as pesquisas eleitorais”, afirma o presidente do Instituto Vox Popul, João Francisco Meira.
Primeira medição mostra Dilma com 51%
Na primeira medição do tracking encomendado pelo iG e pela Band ao Instituto Vox Populi, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, aparece na liderança, com 51% das intenções de voto. O cenário, que daria à petista a vitória no primeiro turno, mostra o adversário tucano José Serra com 25%. A candidata do PV, Marina Silva, aparece em seguida, com 9%. Outros candidatos obtiveram, juntos, 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somaram 4%, enquanto os indecisos ficaram em 11%.
O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. Essa renovação permite identificar rapidamente as tendências de evolução das intenções de voto. A margem de erro do tracking é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
No tracking espontâneo, no qual os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra aparece com 19%. Marina, nesse caso, tem 6%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é citado por 2% dos entrevistados. Brancos e nulos somaram 4%, não souberam ou não responderam 11%.
Processo de decisão
Segundo João Francisco Meira, a divulgação do tracking possibilitará ao eleitor entender como é formado o processo de decisão de voto. De acordo com Meira, a iniciativa trará mais transparência para a divulgação das pesquisas eleitorais e ajudará o eleitor a entender os motivos que levam à escolha de um determinado candidato.
“O resultado de uma pesquisa eleitoral não surge de um dia para outro. Ele é cumulativo. Durante o período de propaganda eleitoral, o cidadão é bombardeado por diversas informações sobre os candidatos. O tracking mede diariamente como essas informações são assimiladas pelo eleitor e ajudam na formação do voto”, explica Meira.
Oriunda do inglês, a palavra tracking significa rastreamento, trilha ou caminho. A diferença dela em relação às pesquisas convencionais divulgadas pelos institutos está na renovação da amostra de entrevistados, que muda 25% a cada dia, além da rapidez com que os dados são computados e divulgados.
Assim como as pesquisas de intenção de voto convencionais, que o Vox Populi divulga quinzenalmente, todas as entrevistas do tracking são feitas pessoalmente e respeitam a divisão de setores censitários apontados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística). Nessa setorização, o instituto divide cada município brasileiro em unidades de até 400 domicílios.
O mecanismo de renovação da amostra permite que, a cada quatro dias, o grupo de entrevistados e as cidades consultadas pelos pesquisadores do Vox Populi se renovem completamente.
Fonte: iG
Seu uso nas campanhas eleitorais é recorrente há mais de uma década. Apesar de o sistema ser utilizado há tanto tempo, os dados tradicionalmente não entravam no rol de divulgação dos veículos de comunicação.
“Os leitores terão em mãos os mesmos instrumentos utilizados pelas campanhas e serão brindados pela transparência. É uma evolução democrática que demorou a chegar no Brasil, mas que ajudará no entendimento de como são feitas as pesquisas eleitorais”, afirma o presidente do Instituto Vox Popul, João Francisco Meira.
Primeira medição mostra Dilma com 51%
Na primeira medição do tracking encomendado pelo iG e pela Band ao Instituto Vox Populi, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, aparece na liderança, com 51% das intenções de voto. O cenário, que daria à petista a vitória no primeiro turno, mostra o adversário tucano José Serra com 25%. A candidata do PV, Marina Silva, aparece em seguida, com 9%. Outros candidatos obtiveram, juntos, 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somaram 4%, enquanto os indecisos ficaram em 11%.
O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. Essa renovação permite identificar rapidamente as tendências de evolução das intenções de voto. A margem de erro do tracking é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
No tracking espontâneo, no qual os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra aparece com 19%. Marina, nesse caso, tem 6%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é citado por 2% dos entrevistados. Brancos e nulos somaram 4%, não souberam ou não responderam 11%.
Processo de decisão
Segundo João Francisco Meira, a divulgação do tracking possibilitará ao eleitor entender como é formado o processo de decisão de voto. De acordo com Meira, a iniciativa trará mais transparência para a divulgação das pesquisas eleitorais e ajudará o eleitor a entender os motivos que levam à escolha de um determinado candidato.
“O resultado de uma pesquisa eleitoral não surge de um dia para outro. Ele é cumulativo. Durante o período de propaganda eleitoral, o cidadão é bombardeado por diversas informações sobre os candidatos. O tracking mede diariamente como essas informações são assimiladas pelo eleitor e ajudam na formação do voto”, explica Meira.
Oriunda do inglês, a palavra tracking significa rastreamento, trilha ou caminho. A diferença dela em relação às pesquisas convencionais divulgadas pelos institutos está na renovação da amostra de entrevistados, que muda 25% a cada dia, além da rapidez com que os dados são computados e divulgados.
Assim como as pesquisas de intenção de voto convencionais, que o Vox Populi divulga quinzenalmente, todas as entrevistas do tracking são feitas pessoalmente e respeitam a divisão de setores censitários apontados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística). Nessa setorização, o instituto divide cada município brasileiro em unidades de até 400 domicílios.
O mecanismo de renovação da amostra permite que, a cada quatro dias, o grupo de entrevistados e as cidades consultadas pelos pesquisadores do Vox Populi se renovem completamente.
Fonte: iG
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